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| Imagem: Rômulo Gondim |
Portugal
deu o ponta pé inicial no processo de expansão marítima nos séculos XV e XVI, o
objetivo principal dos portugueses era lançar na aventura marítima do atlântico
para obter lucros no comércio com as Índias. A nação ibérica tornou-se o
primeiro estado europeu moderno politicamente centralizado e estava com suas
fronteiras estabelecidas... Estes fatores foram primordiais para que a Coroa
Portuguesa pudesse acabar com o monopólio exercido pelas cidades italianas
(Gênova e Veneza), sobre as rotas de comércio com a Ásia e estabelecer contato
imediato com as fontes. Em 1498, Vasco
da Gama estabeleceu a rota entre Portugal e o oriente. No dia 22 de abril de
1500, o navegador Pedro Álvares Cabral conquistou as terras brasileiras.
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Do
século XVI até 07 de setembro de 1822, a elite brasileira era mercantil e
patriarcal. Não houve desenvolvimento do país, o Brasil colonial foi
extremamente explorado. Nossas riquezas foram levadas para o velho continente.
Da emancipação brasileira até 15 de novembro de 1889 (Programação da República),
o império brasileiro (1822 – 1831) foi comandado por um herdeiro do trono
português (D. Pedro I). A época foi marcada pela divisão da política
brasileira, ocorreu a separação entre brasileiros adeptos a monarquia
constitucional e os portugueses defendiam a concentração de poder nas mãos do
imperador... De 1831 a 1840, foi instalado no Brasil um governo regencial... O
poder executivo foi composto por três membros (Regência Trina) e por um membro
(Regência Una).
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| Imagem: Jorge Braga |
O
período foi caracterizado pela eclosão de rebeliões provinciais que colocaram
em perigo a integridade do território nacional. Do dia 23 de julho de 1840 até
15 de novembro de 1889, D.Pedro II comandou o país. A gestão do monarca foi marcada
pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos
defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Diante desta
realidade, na fase inicial do império brasileiro a burocracia patrimonialista
ainda estava aliada à velha burguesia mercantil e patriarcal da qual se
originara e à burguesia de mercadores de escravos do Rio de Janeiro; na segunda
fase do reinado de D. Pedro II, aliou-se com a burguesia dos fazendeiros de
café. Esta aliança se manteve com a proclamação da República, e se estendeu até
1930.
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| Imagem: Adriano Valenga Arruda |
Após
a revolução de 30 até o governo Temer, formou-se na nação brasileira uma nova
elite constituída por representantes dos setores voltados para o mercado
interno do latifúndio mercantil, pela nova burguesia industrial e pela moderna
burocracia. Esta classe dominante que comanda o Brasil usa relógios, carros e
roupas de valores inimagináveis. Moram em bairro chique limpo e cheiroso. Eles
possuem helicóptero e Jatinho. Muitos têm aeroporto particular.... Às vezes, as
contas são pagas com dinheiro público? O que os ricos fizeram ou ainda fazem para
o Brasil? O país continua na mão da elite, fazem o que querem. Não levam em
consideração o que a “maioria” ou a opinião pública pensa. Moldam o Brasil conforme sua imagem e
semelhança. Eles dominaram e ainda dominam a esfera econômica, política, cultural
e jurídica desta pobre nação. Enfim, restará ao sofrido povo brasileiro bater
palmas? Ou assistir a República Federativa do Brasil ser transformado num circo
para as idiossincrasias da classe dominante?
Sérgio
Lopes