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| Imagem: Odisseia do Globo - blogger |
No
período de 1500 – 1808, a colônia brasileira ocupava posição periférica diante
do capitalismo mundial. O processo produtivo de bens agrícolas era voltado para
exportação e o mercado interno não conseguia progredi. Não havia (urbanização,
escola, transporte, energia, telecomunicações, saneamento ambiental) e a Coroa
Portuguesa tomava as decisões. Além disso, a maioria da população era
analfabeta e os indígenas tinham dificuldades para aprender a língua
portuguesa. O ambiente não era propício
para existência da Mídia. Com a vinda da família real em 1808, ocorreram
transformações como: (abertura dos portos; urbanização; criação de bancos;
teatros; bibliotecas; museus; escolas) e surgiram os primeiros jornais
impressos: A Gazeta do Rio de Janeiro (defendia o governo) e o Correio Braziliense
(criticava o governo). Com o processo de
independência do país, a Imprensa consolidou no meio político.
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| Imagem: Expresso a la Castro - blogger |
Na
década de 1920, o rádio surgiu com intuito de informar e entreter. Bem como,
instrumento político capaz de formar
opiniões e mobilizar
a sociedade em
prol de determinados interesses. Em 1950, foi
inaugurada a primeira emissora de televisão e posteriormente outras surgiram. A
TV teve e ainda tem papel relevante na estruturação da política, da economia e
das culturas brasileiras, além do seu impacto no público. A partir da década de 1990, a internet passa a
ganhar popularidade no Brasil, em especial com a introdução de provedores
gratuitos. Nessa época surge a primeira versão de jornal on-line e a TV a cabo
também é iniciada. Desde de 1808 até 2018, é inquestionável o poder da Imprensa
na vida das pessoas. Muitos dizem que a Mídia é uma arma ideológica usada como
instrumento de alienação.
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| Imagem: causos e filosofia |
O
estereótipo de (justiça, cultura, educação, beleza) são normalmente impostos
pela (tevê, internet, rádio, impresso). Essas ingerências não são positivas,
pois muitos se empenham e se sujeitam para serem inseridos nos padrões ditados
pela indústria cultural. Diante disso, a Mídia aliena e transforma imensa
quantidade de pessoas em seres fúteis e alienados. Deste modo, na atualidade, na
maioria das emissoras de televisão e nos demais veículos de comunicação são
transmitidos sensacionalismo e (diversões sem conteúdos e sem profundidades).
Grande parte das atrações da Mídia destroem as formas verdadeiras de cultura e
arte. Aniquilam o conhecimento e o desenvolvimento intelectual do público. Por
fim, a ideologia da Imprensa suprimi o senso crítico dos indivíduos levando-os
a um estado de (mediocridade, passividade, comodismo, emburrecimento).
Sérgio Lopes Jornalista e Professor