quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Na ascensão profissional quem se dá bem é um puxa-saco?




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Imagem: Pictame

          Ele está sempre elogiando e agrando o (chefe, diretor, prefeito, vereador, deputado, governador, senador, ministro, secretário, médico, delegado, empresário, padre, pastor). Ele gosta das pessoas que tem poder. Ele sempre é muito solícito e sorridente. Ele oferece tudo que tem, até o copo de água. Ele está querendo sair bem na foto, literalmente – no facebook, no instagram, no zap, na tevê, no jornal, no rádio, na revista, nos eventos sociais, nas reuniões, nas campanhas eleitorais, nas festas, nas inaugurações de obras públicas. O intuito dele é apoiar alguém que possa projetar sua própria imagem. Afinal de contas, quem é o oportunista?  Quem é ele? A figura humana que adora lisonjear servilmente, bajular. É conhecido popularmente com as denominações: (puxa-saco, cheira-cheira, bajulador, lambe-botas, adulador, baba-ovo).
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Imagem: Leandro Franco




          Faz tudo para agradar o chefe, tem personalidade dissimulada e é naturalmente interesseiro. Além disso, passa por cima de valores morais, atropelando quem quer que esteja no meio desse caminho. Você convive com um deles em seu trabalho? O puxa-saco de plantão está presente em todas as empresas. Muitos gestores, principalmente de órgãos públicos, estão cometendo erros ao serem influenciados pela conduta dos bajuladores (contratados ou efetivos). Vários aduladores despreparados estão conquistando cada vez mais o poder nas Prefeituras Municipais e Assembleias Legislativas.  Eles não são representantes do povo, porém muitos exercem funções realizadas por alguns políticos.  Suprimem competidores, fazem promessas impossíveis, atormentam adversários políticos, oferecem empregos para partidários...  
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Imagem: MilC – Ministério Inclusivo Livres em Cristo - WordPress.com

          De norte a sul do Brasil, por ação do puxa-saco, muitos trabalhadores são perseguidos na administração pública. Infelizmente, são “julgados” e “condenados” sem direito a defesa. Vários são exonerados e demitidos, sendo que a maioria não tem oportunidade para expor sua versão a respeito dos acontecimentos. Os puxa-sacos têm como ideal agradar o chefe. Alguns tornam-se autoridade e recebem boa remuneração. Outros são apelativos com suas bajulações sem limite, deixam seus superiores em situações constrangedoras ou comprometedoras. O desejo ardente de ganhar a admiração do patrão, causa prejuízo no ambiente de trabalho, com outros funcionários. Tanto no setor público quanto no privado, os puxa-sacos não vão acabar. O bajulador do presente poderá ser o patrão do futuro. Enfim, o viável é ficar em silêncio e fazer o trabalho de maneira correta.
Sérgio Lopes (jornalista e professor)


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

FDP e ZEMA, vocês são brincalhões


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Imagem: Ricardo Welbert
          No período de 1° de janeiro de 2015 até 1° de janeiro de 2019, Minas Gerais foi comandada pelo FDP (Fernando Damata Pimentel). O gestor do Partido dos Trabalhadores não conseguiu superar as dificuldades financeiras dos 12 anos de governos do PSDB, em Minas. FDP desorganizou a rotina da maioria dos pequenos municípios mineiros, retendo e cortando dinheiro das prefeituras... E para piorar ainda mais a malfadada administração petista, não honrou os vencimentos dos servidores estaduais no quinto dia útil. Segundo https://www.jornalopcao.com.br, o governo de Minas Gerais vai começar a parcelar o pagamento dos salários dos servidores. O anúncio foi feito na sexta-feira (15/1/2016) pelo governador Fernando Pimentel (PT). Folhas pagas em fevereiro, março e abril serão divididas em até três vezes para ser quitadas pelo Estado.
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Imagem: Duke
          Conforme o impresso online, os representantes dos sindicatos foram comunicados em reunião sobre a nova medida de pagamento adotada pelo governo mineiro. O parcelamento passa a ser válido para servidores que recebem por mês mais de R$ 3 mil, o que representa cerca de 25% dos funcionários estaduais.  Ainda de acordo com o https://www.jornalopcao.com.br, Quem recebe até R$ 6 mil — 17% da folha de pagamento do Estado — passará a ter o salário depositado em duas parcelas no mês (uma parcela de R$ 3 mil em 5 de fevereiro, 7 de março e 7 de abril; o restante em 12 de fevereiro, 11 de março e 12 de abril). Acima de R$ 6 mil — 8% dos servidores do governo mineiro –, a divisão do salário será em três vezes: R$ 3 mil em 5 de fevereiro, 7 de março e 7 de abril; mais R$ 3 mil em 12 de fevereiro, 11 de março e 12 de abril; o restante em 16 de fevereiro, 16 de março e 15 de abril. 
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Legenda: Duke
          Aproximadamente 75% dos servidores estaduais, aqueles que ganham até R$ 3 mil, continuarão a receber o salário de forma integral em um único pagamento, informou Pimentel (pagamentos em 5 de fevereiro, 7 de março e 7 de abril). Os aposentados e pensionistas também passaram a receber de acordo com a nova divisão de pagamento dos servidores em atividade. Do mês de maio de 2016 até dezembro de 2018, FDP efetuou os pagamentos em três parcelas. Já o pagamento referente ao 13º do ano de 2017 foi parcelado em 4 vezes e o 13º do ano de 2018 ficou para o novo governo. No dia 01 de janeiro de 2019, Romeu Zema do partido (Novo) assumiu o comando de Minas Gerais. Segundo o https://www.em.com.br,  a previsão de déficit do estado para 2019 é de R$ 11,4 bilhões. O mesmo valor é devido aos municípios mineiros em IPVA, ICMS, verbas da saúde e transporte escolar. 
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Imagem: Folha Uol

          Também sobrou para a nova administração o 13º salário de 2018 do funcionalismo, uma conta de R$ 2,1 bilhões. Já a notícia publicada no dia 28 de janeiro de 2019, no https://www.noticiasaominuto.com.br, afirmou que  o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou na noite de segunda-feira (28), o modelo de pagamento do décimo terceiro salário de 2018 dos servidores do Estado. A quitação não foi feita pelo ex-governador Fernando Pimentel (PT). De acordo com Zema, o pagamento será feito em onze parcelas a serem depositadas nas contas dos servidores no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês.  As contas de início de ano incluem IPTU, IPVA, DPVAT, gastos com educação, seguros, e muito mais. Encaixar todas estas contas no orçamento que não é maior pode ser um grande malabarismo, então o planejamento é muito importante. Diante da triste realidade deixada em Minas Gerais pelo verdadeiro FDP e o pagamento das 11 parcelas do 13º salário anunciadas pelo Zema, como os servidores mineiros vão planejar os acertos de suas contas?  

Sérgio Lopes (jornalista e professor)