sábado, 29 de fevereiro de 2020

Políticos e eleitores são culpados


Em outubro de 2020, a sucessão municipal ocorrerá nas cidades brasileiras. Os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores continuarão exercendo os cargos ou poderão perdê-los. Os mandatos iniciaram no dia 01 de janeiro de 2017 e encerrarão em 31/12/2020. Nos três primeiros anos, as promessas foram cumpridas? O município evolui? Os prefeitos respeitaram a constituição? Com menos de um ano para o término, os políticos ainda conseguirão desenvolver as áreas de saúde, educação, transporte, meio ambiente? O senhor Prefeito declarou que “o Brasil enfrenta uma crise avassaladora”. O Presidente da Câmara dos Vereadores afirmou que “o município não tem dinheiro”. O Vice-prefeito alegou que “a administração anterior quebrou a cidade”. Sempre ouvimos as mesmas desculpas e aceitamos passivamente...  A maioria dos eleitores brasileiros podem ser considerados responsáveis pelo fracasso administrativo de muitos políticos. Milhões de eleitores ainda trocam votos por saco de cimento, camisa de time de futebol, engradado de cerveja, churrasco, dinheiro e cargos comissionados. Há também os que são fanáticos por prefeitos e vereadores. Sendo que muitos enriqueceram ou ganham muita grana com esquemas de corrupção... Talvez, seja o motivo principal de defenderem fervorosamente atos de improbidade administrativa, atos ilícitos, falcatruas e desvios de verbas praticados por gestores e parlamentares municipais.  O mau eleitor não tem consciência do voto, despreza a realidade socioeconômica da cidade onde vive, satisfaz ambições pessoais, não envolve na construção das políticas públicas. Já o mau político é assistencialista, faz da carreira “profissão”, perpetua no poder, persegue os que não compactuam com suas ideias, prestigia pessoas incompetentes para exercerem cargos de confiança, elege os filhos e delega poderes.  Os eleitores e políticos ruins já têm estratégias para o pleito de 2020. O intuito é a reeleição, através da busca incessante do voto. O carro chefe da propaganda eleitoral é as promessas utópicas... Por fim, há candidatos que querem promover mudança social e política. O eleitor consciente deve buscar conhecer as propostas, partido e o passado do candidato.
Sérgio Lopes (Jornalista, Professor e Especialista em TV, Cinema e Mídias Digitais)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

A Maldita Senhora Burocracia comanda o Brasil


Ela é marcada pela ineficiência e morosidade na solução de problemas. Bem como, pela falta de comprometimento com as urgências de cada pessoa. Infelizmente, atrasa à vida dos homens e sempre traz entraves para pobres e ricos... O (www.dicio.com.br) define que Burocracia é um tipo de estrutura organizada que se compõe a partir de regras e procedimentos preestabelecidos. Segundo o https://conhecimentocientifico.r7.com, o sistema burocrático surgiu no Brasil, junto com o controle administrativo português, foi aplicado na íntegra na colônia. Conforme  o portal, o Império era extremamente burocrático, tudo tramitando naquele marasmo característico do século XIX. Da mesma forma foi com a República Velha, dos cartórios distribuídos aos apadrinhados políticos. Um sem-número de repartições, chancelas e carimbos infernizava a vida de quem necessitava do serviço público. De acordo com o portal r7.com, após a Revolução de 1930, o governo instalou uma pioneira reforma burocrática com o intuito de romper com o clientelismo e com o patrimonialismo. Ainda de acordo com o portal eletrônico r7, entre os anos de 1979 a 1986, existiu o Ministério da Desburocratização, órgão dedicado em dar mais celeridade à administração pública. Nesse aspecto, a Constituição Federal de 1988 é muito criticada, posto que representou um recuo burocrático em diversos dispositivos. É que a nova Carta Magna não quis acompanhar a linha estatal de administração pública gerencial, preferindo a burocrática clássica. De 1988 até os dias atuais, os brasileiros sofreram, sofrem e ainda sofrerão com a burocracia.  A nação afundou na burocratização devido à má vontade e o péssimo atendimento dos burocratas e tecnocratas, a papelada e ou encargos exigidos pelo sistema tributário, ao apego excessivo as formalidades, as regras e procedimentos determinados.  A inteligência e o bom senso não conseguem dialogar com a burocracia. Os dois primeiros apuram com raciocínio fundamental e finalizam. Já a burocracia apodrece por vez em pensamentos idiotas e burros, faz rodeios desnecessários, volta ao ponto de partida e está sempre atrasada.  Enfim, a Burocracia é a arte de converter o fácil para o difícil, através do inútil.


Sérgio Lopes (Jornalista e Professor)