domingo, 26 de setembro de 2021

Os justos e honestos sofrem

 

Muitos trabalhadores são justos, honestos, dedicados, flexíveis, compreensivos, comprometidos, solidários, honrados, e até bondosos. Eles passam anos de suas vidas, colaborando com o progresso e o desenvolvimento de (Instituições de Ensino, Empresas, Hospitais, Indústrias, Comércios...). Cumprem todas as obrigações profissionais e não recebem salários compatíveis com suas funções. Acima de tudo, abrem mão da família do lazer e da cultura. Tanto no setor público, quanto no setor privado, vários homens íntegros estão adoecendo e sofrendo: arbitrariedade, desigualdade, iniquidade, parcialidade, ilegalidade, desrespeito, tendenciosidade... A honra e o caráter não aceitam fraude, improbidade, falsificação, insinceridade, logro, má-fé, mentira, perfídia, traição. A boa reputação, a dignidade, a honestidade não compactuam com desonestidade, assédio e meias verdades. A moral, a generosidade, a gratidão nunca combinam com acordos espúrios, negociatas ilegais e maracutaias... Quem já sentiu o dissabor da injustiça? Infelizmente, ela atinge o homem honesto. Nos dias atuais, algum pai de família está chorando de tristeza. Ele foi vítima de uma daquelas surpresas desagradáveis no serviço. Ele perdeu o emprego? Ele foi traído por um colega de trabalho? A versão de um acontecimento é algo bastante relevante e deve ser explorado por várias concepções. Evitando com que a credibilidade do trabalhador fique “comprometida”, quando um determinado indivíduo expõe inadequadamente a respeito de situações que ocorreram ou foram comentadas por profissionais de uma empresa para outras pessoas, sobretudo, se nessa situação for a direção, a chefia imediata e até mesmo envolvendo outros cidadãos fora do ambiente de trabalho.  Muitos empregadores acreditam na fala de terceiros, a injustiça atinge o ápice e o meio profissional é deteriorado...  Em algumas situações, a Justiça do Brasil não ampara o colaborador honesto. Portanto, nunca podemos desistir. Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos (1801 a 1809) e o principal autor da declaração de independência dos Estados Unidos (04/07/1776), disse: “Quando a injustiça se torna a lei, a resistência passa a ser um dever”.

Sérgio Lopes (Jornalista, Professor e Especialista em TV, Cinema e Mídias Digitais)

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Clube da Esquina 2


Porque se chamava moço

Também se chamava estrada

Viagem de ventania

Nem lembra se olhou pra trás

Ao primeiro passo, aço, aço….

 

Porque se chamava homem

Também se chamavam sonhos

E sonhos não envelhecem

Em meio a tantos gases

lacrimogênios

Ficam calmos, calmos, calmos

 

E lá se vai mais um dia

 

E basta contar compasso

e basta contar consigo

Que a chama não tem pavio

De tudo se faz canção

E o coração

Na curva de um rio, rio…

 

E lá se vai mais um dia

 

E o Rio de asfalto e gente

Entorna pelas ladeiras

Entope o meio fio

Esquina mais de um milhão

Quero ver então a gente,

gente, gente…

Flávio Venturini