No dia 06 de outubro de 2024, as cidades
brasileiras realizaram as eleições municipais. Todos os envolvidos deveriam refletir as atitudes,
os comportamentos, as emoções. Ainda há eleitores alienados, muitos não votaram
de forma consciente, não buscaram informações a respeito do histórico de
candidatos (prefeitos, vice-prefeitos, vereadores). Bem como os projetos, as
ideias, as ideologias, as propostas, o comprometimento com os princípios morais
e a ética pública. Nos municípios, sobretudo, nos pequenos, alguns eleitores
fanáticos têm gratidão eterna e paixão enlouquecedora por ex-prefeitos e
ex-vereadores derrotados e excluídos do contexto político recente.
Os mandatários da política local, do século
passado, prestaram favores, fizeram acordos... Eles empregaram amigos, nomearam
familiares, ajudaram correligionários, concedeu vantagens para você e sua família... Todavia,
em pleno século XXI, os eleitores doentes e alucinados votaram em partidos e
coligações de ex-políticos. Diante desta realidade, no dia 06
de outubro, a seleção de representantes por meio do voto popular foi pífia, a
derrota foi iminente. Vários eleitores brasileiros precisam repensar suas
condutas, esquecer as benfeitorias que o prefeito e o vereador dos anos 80 e 90 fizeram
para ti, deixar de levar as coisas para o lado pessoal, aceitar o surgimento de
novas lideranças políticas, reconhecer a vitória dos adversários, entender
definitivamente: o novo superou o antigo.
Ademais, a velha política
ultrapassada do Brasil é formada pelos apoiadores abastados que não conhecem a
realidade ou nunca produziram nada para a cidade, os candidatos iludidos, os
ex-candidatos relacionados ao clientelismo, ao conchavo, ao uso de cargos
públicos para interesses privados. A maioria de vocês foram reprovados nas
urnas, alguns sumiram e estão com vergonha de aparecer. Aproveitem o período de
afastamento! Reflita suas atitudes, peça para os seus eleitores fanáticos e
alienados serem mais humildes e realistas. Enfim, torcemos para que os candidatos
brasileiros eleitos e reeleitos façam um mandato transparente, ético, democrático.
Sérgio Lopes Jornalista