segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Fomos longe demais

 

A frase “chegamos num ponto onde o Paraguai tá com medo do whisky brasileiro” demonstra de maneira sarcástica o reflexo da crise do metanol no país. O impacto vai além da economia, atinge saúde pública e vida social. O consumo de produtos alcoólicos, adulterados com metanol, apresenta deficiências críticas na vigilância e na indústria do álcool. Artigos nacionais, padrão de qualidade, transformaram-se em risco sanitário, prejudicando a reputação do Brasil perante o mundo. O temor do Paraguai evidencia a deterioração da credibilidade e o reflexo desfavorável sobre a imagem nacional. Entrementes, a população fica sujeita a envenenamentos e fatalidades preveníveis, evidenciando descaso regulatório. A crise evidencia mesmo que os ganhos monetários reiteradamente preponderam sobre a tutela do consumidor. Falta conscientização em saúde pública e controle regulatório eficaz, possibilitando que mercadorias perigosas cheguem ao consumidor sem controle. O caso escancara incapacidade estrutural nos projetos de saúde promovidos pelo Estado e salvaguarda dos direitos do cidadão. Portanto, o “medo do whisky brasileiro” não se trata somente de humor, é sinalização de ameaças pertinentes, menosprezo institucional e decorrências de governança econômica deficiente em regras.

                                        Sérgio Lopes Jornalista 

2 comentários:

  1. O Brasil, já não é um país confiável. Eu concordo ! Se eu fosse presidente de outro país, chamais confiaria neste governo. Ele é o próprio anti_ Cristo. Qualquer esquerdista faz parte do anti _ Cristo. Graças a Deus nunca fiz o L.

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  2. A vida inteira o Paraguai sempre foi chacota, por causa dos produtos falsificados. Na atualidade, os paraguaios estão zoando os brasileiros. Chegamos ao fundo do poço.

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