Imagem: www.eleicoes2016.com.br |
No
último domingo (30/10), o país finalizou o processo de eleições municipais
2016. O que o pleito significou para os municípios? Quem foram os vencedores?
Quem foram os perdedores? As promessas serão cumpridas? Os menos favorecidos
economicamente terão suas necessidades atendidas? Estes questionamentos
precisam ser analisados e refletidos pela sociedade civil. O Partido dos
Trabalhadores (PT) teve um péssimo desempenho nas urnas e praticamente sumiu do
mapa das capitais brasileiras, o partido dos ex-presidentes (Lula e Dilma) só
conquistou a capital do Acre (Rio Branco). Na região paulista do (ABCD), berço
dos petistas, a sigla partidária não conquistou nenhuma prefeitura.
Imagem: passarobrasilalimpo - WordPress.com |
Segundo
informações do http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016,
o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) obteve êxito no pleito, o
partido irá governar 803 cidades – 15,5% a mais que em 2012, quando venceu 695
disputas. Ainda de acordo com o portal, o Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB) foi o grande vencedor. O partido do atual presidente Michel
Temer elegeu 1038 prefeitos – 1,67 % a mais que 2012, quando foram eleitos 1021
prefeitos... Conforme o http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016,
o Partido Social Democrático (PSD) também registra um crescimento: de 498
prefeitos eleitos em 2012 para 540 agora.
Imagem: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016 |
A façanha de um partido pequeno e de pouca
expressão surpreendeu muitos brasileiros. O Partido Humanista da Solidariedade
(PHS) conquistou a prefeitura de Belo Horizonte. O partido lançou a candidatura
de Alexandre Kalil (ex-presidente do Clube Atlético Mineiro), o ex-cartola usou
o seguinte discurso “chega de político”. O adversário foi o tradicional
político (Deputado Estadual) João Leite do (PSDB) apoiado pelo cacique senador
de Minas Gerais Aécio Neves. Kalil recebeu 52,98% dos votos válidos, contra 47,02% de
João Leite (PSDB). Já a REDE de Sustentabilidade reelegeu o prefeito de Macapá,
Clécio Vieira. Clécio derrotou o
ex-senador Gilvam Borges (PMDB), braço direito do ex-senador José Sarney no
Amapá. Vieira foi reeleito com 60,44% dos votos válidos contra 39,56% de Borges.
Imagem: Gabriel de A a Z - Gabriel Azevedo1280 |
Os resultados das eleições já foram definidos, o
povo brasileiro está cansado da política do pão e circo. Esperamos que os novos
prefeitos respeitem suas populações e o uso do dinheiro público. Os recursos
públicos são sagrados, se não forem bem investidos... O eleitor não terá a
reciprocidade da chancela do voto dado. As prioridades das populações nem
sempre são as mesmas. Há locais que necessitam de assistência hospitalar,
continuidade do asfaltamento, construção de casas populares. Já outras
comunidades não necessitam destas prioridades, pois muitas já chegaram na sua
totalidade. E assim por diante, defendemos um orçamento participativo. As
diversas localidades deste Brasil saberão dizer quais são suas prioridades. Os
prefeitos eleitos e reeleitos deveriam administrar seus municípios caminhando
ao encontro dos anseios do povo brasileiro, a tendência lógica será a
satisfação geral, ou pelo menos da maior parte da população. Por fim, os
quesitos (ética, honestidade, transparência) são itens indispensáveis para
aqueles que estão bem-intencionados com as suas cidades.
Sérgio
Lopes
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