Imagem: Tudo improviso |
O
artigo 205 da Constituição Federal do Brasil de 1988, reza que: “A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Contudo,
a Rede Pública de Educação Básica brasileira passa por momento delicado. A
desvalorização do docente e a (burocracia e tecnocracia) dos que criam as (normas,
regras, leis) do sistema educacional público podem ser apontadas com as causas
essenciais da crise nos estabelecimentos de ensinos gratuitos. Quando o
professor assumi o cargo, na maioria das instituições de educação básica do Brasil
atual, enfrenta indisciplina dos alunos. Atitudes como: uso inadequado de
aparelhos eletrônicos, balbúrdia, excesso de conversa dentre outras são comuns
no ambiente escolar.
Imagem: Escola Educação |
O ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente) permite que os discentes façam o que
quiserem nas salas de aula, agredindo de todas as formas os professores. Em
algumas escolas, o regente de aula ainda sofre violência moral (distinções
entre níveis de ensino e professores) e violência verbal ou assédio moral
(palavras ofensivas direcionadas ao professor no momento do intervalo). Bem
como, pressões exercidas por parte da gestão escolar por melhoramento de notas,
perseguições, fiscalização semelhante à vigilância nas salas. Além disso, o profissional
da educação é mal remunerado. Muitos precisam trabalhar em duas escolas para
melhorar a renda mensal. Os responsáveis por criarem (normas, regras, leis) da
educação são burocratas e tecnocratas. Ficam
sentados em gabinetes com ar condicionado e não conhecem a realidade dos
estabelecimentos de ensino público do país.
Imagem : Sala da La |
Certamente,
eles nunca foram em uma Escola Estadual ou Municipal. A Burocracia e a
Tecnocracia tornaram-se agravantes do sistema público educacional. Diários
(físico e digital), planos de aula, fichas avaliativas, formulários, entre
outros. Incluindo ainda grande quantidade de trabalho que o docente leva para
casa, tais como: (provas, testes, trabalhos, projetos, elaboração de
atividades, planos de aula, correções). Diante das eternas responsabilidades
burocráticas, os docentes da educação básica são praticamente “obrigados” a
aprovar os seus alunos analfabetos. Que vêm do Ensino Fundamental, sem nunca ter
lido um livro. A função do professor é
ensinar. Todavia, a falta de inteligência e competência não têm limites no
Brasil. A Burocracia e a Tecnocracia do país tornaram os professores
verdadeiros escravos. Esse não é o valor que o professor brasileiro merecia.
Sérgio
Lopes, Jornalista e Professor
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