A honestidade, a dignidade, a
sinceridade são valores fundamentais na formação da índole do ser humano. O
ambiente que o homem vive e a educação dos pais e responsáveis podem ser
considerados fatores essenciais, na formação do caráter. Eles tornam homens honrados, justos e
honestos? Ou eles são vendidos e sem valores morais? Diversas famílias
comandadas por (pais, irmãos, tios, avós, padrinhos) ensinaram ou ensinam para
as crianças, que a palavra dada possuía ou possui imenso valor. Muitos levam por toda vida, os ensinamentos
da primeira infância... Sendo que a
palavra dada e a promessa feita são inestimáveis. Os que aprenderam esse valor, sempre honram
seus compromissos e são dignos de respeito e admiração... Todavia, no nosso
cotidiano, é normal perceber milhões de brasileiros fazendo afirmações,
declarações polêmicas, e até mesmo promessas... Infelizmente, a maior parte nunca
é cumprida... Deparamos com promessas
simples, tais como: “Na quarta-feira te ligo para combinarmos um jantar” – jamais
liga. “Encaminho o email com a informação até às 13 horas” – o cidadão aguarda três
dias até que aborrece e pede... E ainda passa por inconveniente. A palavra não
é cumprida também nos temas considerados “relevantes”, em algumas grandes
empresas e com vários políticos. Um
exemplo clássico é o profissional, que visou ao cargo de gerente, de uma grande
empresa. Ele foi aprovado no processo
seletivo e fechou com a instituição. No dia de começar o trabalho, avisou que
recebeu proposta melhor e, portanto, não compareceu. Na época das eleições, uma
boa parte dos políticos fazem promessas utópicas. Prometem emprego, saúde,
transporte, educação. Porém quando assumem os cargos, nada é concretizado.
Enfim, a atual quarentena do Coronavírus é a realidade da maioria da população.
Muitos deveriam aproveitar a oportunidade para refletir a respeito das próprias
atitudes. A cada pequena promessa que o indivíduo deixa de cumprir, seja com um
colega de trabalho, com o amigo, com o próprio filho, com a família. A credibilidade
é destruída, o que pensar dos “homens” cuja palavra não tem qualquer valor?
Sérgio Lopes (Jornalista, Professor e
Especialista em TV, Cinema e Mídias Digitais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário