quarta-feira, 10 de setembro de 2025

O “melhor presidente que o Brasil não teve”

 

Enéas Ferreira Carneiro nasceu no ano de 1938, Rio Branco Acre, faleceu em 2007, no Rio de Janeiro, vítima de leucemia mieloide aguda. Exerceu com maestria as funções de médico cardiologista, físico, matemático, professor, escritor e político. Mesmo sendo de origem humilde, Enéas venceu na vida, e pode ser considerado um dos maiores gênios da cultura brasileira. Destacou-se no conhecimento com competência para (entender, desenvolver, administrar) informações em áreas distintas, na habilidade para falar corretamente com (desenvoltura, persuasão, convicção), na firmeza de continuar tentando diante das dificuldades e obtendo cargo político, no talento de sintetizar algo de difícil entendimento de forma (acessível, clara, detalhada). Na carreira profissional, prestou excelentes serviços nos setores, saúde (Cardiologista), educação (Professor Universitário). Escreveu obras técnicas e políticas: "O que é o câncer" (1978) – livro de divulgação científica, “A razão como método" (1989) – reflexão filosófica, “As duas faces da moeda" (1994) – análises políticas e econômicas, e também artigos e material de campanha eleitoral.  No cenário político ficou conhecido nacionalmente com o famoso bordão: “Meu nome é Éneas”.  Criou o PRONA (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), em 1989, disputou a presidência da República, com apenas 15 segundos de propaganda eleitoral...  Nas eleições de 1994 e 1998 – candidatou ao cargo máximo da nação, porém não obteve êxito.  Entretanto, em 2002, Doutor Enéas trinfou na votação, foi eleito o Deputado Federal mais votado do país, até aquele ano, (1,5 milhão de votos).  Sempre demonstrou exaltação e fervor pela relevância do Brasil e da identidade nacional. Ademais, pregou reconhecimento e promoção das colaborações científicas, desejando elevar a influência e a apreciação dos cientistas e suas pesquisas. Além disso, nunca aceitou dentro do território nacional interferência outra que não a das autoridades constitucionalmente formadas, não admitindo a ingerência de outros países no Brasil, e sobretudo, foi defensor das prerrogativas e propensões dos estudantes e da comunidade geral dentro do processo de ensino e aprendizagem das escolas.  Mesmo diante desta realidade, o Doutor Enéas Carneiro foi um homem incompreendido no seu tempo. As ideias do médico cardiologista foram consideradas fantasiosas e extremas tanto pela mídia quanto pela maioria dos eleitores, no contexto político da época. Por fim, em pleno 2025, a nação está separada, essencialmente, entre adeptos de Lula e do bolsonarismo, o que transparece confrontos políticos, (mídias sociais, plataformas sociais), imprensa e sociedade. A capacidade de imaginação além do presente, a intelectualidade, o civismo credenciam o Doutor Enéas Ferreira Carneiro, o “melhor presidente que o Brasil não teve”. 

Sérgio Lopes Jornalista

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