Enéas
Ferreira Carneiro nasceu no ano de 1938, Rio Branco Acre, faleceu em 2007, no
Rio de Janeiro, vítima de leucemia mieloide aguda. Exerceu com maestria as
funções de médico cardiologista, físico, matemático, professor, escritor e
político. Mesmo sendo de origem humilde, Enéas venceu na vida, e pode ser
considerado um dos maiores gênios da cultura brasileira. Destacou-se no
conhecimento com competência para (entender, desenvolver, administrar)
informações em áreas distintas, na habilidade para falar corretamente com
(desenvoltura, persuasão, convicção), na firmeza de continuar tentando diante
das dificuldades e obtendo cargo político, no talento de sintetizar algo de
difícil entendimento de forma (acessível, clara, detalhada). Na carreira
profissional, prestou excelentes serviços nos setores, saúde (Cardiologista),
educação (Professor Universitário). Escreveu obras técnicas e políticas: "O
que é o câncer" (1978) – livro de divulgação científica, “A razão como
método" (1989) – reflexão filosófica, “As duas faces da moeda" (1994)
– análises políticas e econômicas, e também artigos e material de campanha
eleitoral. No cenário político ficou
conhecido nacionalmente com o famoso bordão: “Meu nome é Éneas”. Criou o PRONA (Partido de Reedificação da
Ordem Nacional), em 1989, disputou a presidência da República, com apenas 15
segundos de propaganda eleitoral... Nas
eleições de 1994 e 1998 – candidatou ao cargo máximo da nação, porém não obteve
êxito. Entretanto, em 2002, Doutor Enéas
trinfou na votação, foi eleito o Deputado Federal mais votado do país, até
aquele ano, (1,5 milhão de votos). Sempre demonstrou exaltação e fervor pela
relevância do Brasil e da identidade nacional. Ademais, pregou reconhecimento e
promoção das colaborações científicas, desejando elevar a influência e a apreciação
dos cientistas e suas pesquisas. Além disso, nunca aceitou dentro do território
nacional interferência outra que não a das autoridades constitucionalmente
formadas, não admitindo a ingerência de outros países no Brasil, e sobretudo,
foi defensor das prerrogativas e propensões dos estudantes e da comunidade
geral dentro do processo de ensino e aprendizagem das escolas. Mesmo diante desta realidade, o Doutor Enéas
Carneiro foi um homem incompreendido no seu tempo. As ideias do médico
cardiologista foram consideradas fantasiosas e extremas tanto pela mídia quanto
pela maioria dos eleitores, no contexto político da época. Por fim, em pleno
2025, a nação está separada, essencialmente, entre adeptos de Lula e do
bolsonarismo, o que transparece confrontos políticos, (mídias sociais,
plataformas sociais), imprensa e sociedade. A capacidade de imaginação além do
presente, a intelectualidade, o civismo credenciam o Doutor Enéas Ferreira
Carneiro, o “melhor presidente que o Brasil não teve”.
Sérgio
Lopes Jornalista
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