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No
período de 1995 – 2002, Fernando Henrique Cardoso foi presidente do Brasil.
Antes de assumir o cargo máximo da nação, foi Ministro da Fazenda do então
presidente Itamar Franco (1992 – 1994). Nesta época, o país enfrentava o
problema do alto índice de inflação. Nos governos anteriores foram feitas
tentativas com alguns programas e artimanhas para que o Brasil superasse a
inflação, porém o problema ainda continuava assolando a vida da população brasileira no
início dos anos 90.
No
governo Itamar, o então Ministro da Fazenda FHC e sua equipe lançaram o Plano
Real em 28 de fevereiro de 1994, através da publicação da Medida Provisória número 434. A medida criou a Unidade Real de Valor (URV), que instituiu uso de valores monetários e regras de conversão... O plano
gerou expectativa no país no sentido de surgir um economia forte, que iniciaria
a partir daquele momento a consolidar e fortificar... Além disso, é considerado
por muitos como responsável pela redução dos altos índices de inflação. Aproveitando
o cenário positivo da economia brasileira, visto que o Governo Itamar estava
com alta popularidade e o Plano Real era bem aceito pela maior parte da
população, FHC abandonou o Ministério da Fazenda e resolveu lançar sua
candidatura presidencial. Nas eleições de 1994, venceu facilmente...
O
principal objetivo inicial do governo FHC (1995 – 1998) era superar a inflação,
que ele já tinha ajudado a reduzir com o surgimento do Plano Real. Então, o
presidente buscou evitar que a inflação voltasse assolar o Brasil. Principalmente em 1997, foi adotada uma
política neoliberal que optou pela privatização de algumas estatais brasileiras
como: (Companhia Vale do Rio Doce, que atua no setor de mineração e siderurgia;
A Telebrás, empresa da área de telecomunicações; e o Banespa, um banco que
pertencia ao estado de São Paulo).
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Sérgio Lopes
Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da República a governar por dois mandatos consecutivos.
ResponderExcluirFHC, como é conhecido, teve notoriedade com o plano real. Como Ministro da Fazenda no Governo de Itamar Franco, ele reuniu um grupo de economistas que elaborou um plano capaz de estabilizar a economia. Com uma moeda estável, o país pode voltar a crescer nos governos subsequentes.
Um ano depois, FHC era eleito Presidente da República já no primeiro turno. Derrotou seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva, com mais de 54% dos votos válidos.
Nova moeda: Real
Em 1º de julho de 1994 passou a vigorar a nova moeda do país, o Real. O Banco Central fixou uma paridade entre o Real e o Dólar, a fim de valorizar a nova moeda. Um Real era o equivalente a Um Dólar.
O Plano Real animou empresários e a população, e impulsionou o consumo interno. Mas o que era festa, virou preocupação para o governo. Com o consumo em alta, temia-se a volta da inflação, que acabou não ocorrendo.
Primeiro mandato
ResponderExcluirFernando Henrique tomou posse em 1º de janeiro de 1995, sucedendo ao presidente Itamar Franco. Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia
Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como a Vale do Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários setores da sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT (Partido dos Trabalhadores).
Surgiram muitas denúncias relacionadas às privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar verbas para promover as reformas necessárias no plano político.
Em 1997, foi aprovada pelo Congresso uma emenda constitucional permitindo a reeleição para cargos executivos: Presidente da República, Governadores e Prefeitos. Manobra política que beneficiaria FHC nas eleições de 1998.
Outra vez o governo foi acusado de corrupção, por compra de parlamentares em troca do voto favorável à proposta de reeleição. A oposição tentou criar CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias, mas não houve sucesso.
Segundo mandato
Calcado na estabilidade econômica e controle da inflação, Fernando Henrique conseguiu se reeleger, em 1998. Disputou a eleição e venceu novamente no primeiro turno.
Entretanto, seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego.
Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no início de 1999. Os investidores, receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos públicos e elevar ainda mais as taxas de juros.
Em 2000, foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101), que contribui de forma expressiva para o controle das contas públicas em todo o país.
Em 2001, o governo se viu abalado novamente, desta vez com uma crise política. Três senadores da base aliada foram desmascarados com uma série de denúncias e acabaram renunciando ao mandato, são eles: Jader Barbalho, Antonio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda.
Ainda em 2001, ocorreu o chamado “apagão”. Foi uma crise nacional que afetou o fornecimento e a distribuição de energia elétrica. A população teve que reduzir o consumo de energia. Foi estipulada uma meta mínima de consumo, que todos deveriam cumprir: residências, indústrias, comércio, etc.
Olá Francis,
ResponderExcluirA crise atual vivida no país é consequência dos mandatos da presidenta Dilma e dos mandatos dos presidentes anteriores. FHC também tem sua parcela de culpa. Ele tomou medidas que favoreceram e prejudicaram a vida dos brasileiros. Portanto, precisamos repensar o Era (FHC) no Brasil...
Abraço fraterno,
Sérgio Lopes