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De acordo com dados da Serasa Experian divulgados em abril de 2016,
havia 60 milhões de brasileiros maiores de 18 anos com R$ 256 milhões em
dívidas atrasadas. Conforme a empresa brasileira de análises e informações para
decisões de crédito e apoio a negócios, a informação representa R$ 256 bilhões
em dívidas em atraso e 41% da população com mais de 18 anos do Brasil. A Serasa
apontou também que 77,2% dos inadimplentes ganham até dois salários mínimos:
40,0% dos 60 milhões de inadimplentes recebem entre um e dois salários mínimos
e 37,2% vivem com menos de R$ 880,00.
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Além disso, segundo o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC), a falta de
pagamento dos serviços como luz, água e telefone está subindo mais do que a
média dos outros setores da economia. Já
o portal www.estadao.com.br, afirmou que as pendências com as instituições bancárias
correspondem pela maior parte das dívidas em atraso, entre 30% e 40%,
dependendo da região do país. A inadimplência tornou-se abrangente na vida de
muitos cidadãos brasileiros, contudo o crescimento da falta de pagamento das
contas pode ser considerado sinal de alerta a respeito da dimensão e gravidade da
crise que assola o Brasil.
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O desemprego atual talvez seja o motivo essencial para o crescimento da
inadimplência? Porém o descontrole financeiro, o esquecimento de pagar as
contas, o empréstimo do nome para terceiros, alta dos preços, fraude, atraso de
salários, doença, morte na família, diminuição de rendas (pessoal ou familiar)
e despesas extras com serviços (educação e saúde) são responsáveis pela grande
quantidade de inadimplentes espalhados pelo território nacional. Diante da desaceleração
da atividade econômica e a piora observada no mercado de trabalho, as famílias
com condições financeiras menos favoráveis e todas outras deveriam seguir
cautelosas, ajustar seus orçamentos e dar preferência, dentro do possível, à
manutenção do consumo de serviços em detrimento do de bens.
Sérgio Lopes
O trabalhador brasileiro não possui escolha, como os números indicam a grande maioria possui uma renda familiar incompatível com as necessidades básicas: alimentação, saúde, segurança, etc. Concordo que às vezes compramos por compulsão, mas será que nunca teremos chance de adquirir o que desejamos. Teremos sempre que aguardar boa vontade dos governantes para fazerem algo que interessa à população. O brasileiro é um povo trabalhador e guerreiro, mas lutar contra governistas que tem muito poder não é fácil. Precisaremos nos unir, pois se não fossem os cidadãos eles não estariam lá.
ResponderExcluirPrezado Leandro,
ExcluirA maior parte do povo brasileiro não tem consciência política... O assistencialismo tornou-se prática comum no meio político. Nas eleições 2016, muitos eleitores ainda trocará os votos por camisas de time de futebol, saco de cimento, caixa de cerveja, churrasco, dinheiro... Infelizmente, muitos não honram seus compromissos e tornam-se inadimplentes...
Desejo lhe felicidade,
Sérgio Lopes