Qual é a importância do militarismo e da democracia no Brasil?

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          Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República do Brasil, em 1889, e governou até 1891. Marechal Floriano Peixoto comandou a nação (1891 – 1894). Do presidente civil Prudente de Moraes até 1930, ocorreu a Política do café-com-leite, caracterizada pela fraude eleitoral no processo de escolha de representantes políticos. Naquela época, (São Paulo e Minas Gerais) exerciam hegemonia na política nacional.  Os acordos entre paulistas e mineiros fizeram eleitos quase todos os presidentes da chamada República Velha. O movimento tenentista dos anos 1920, revolução de 1930, intentona comunista de 1935, o regime militar (1964 – 1985) foram acontecimentos que contaram com a participação dos militares. De (1946 - 1964), o país foi marcado pelo populismo. Prática de apelo emocional às massas principalmente urbanas, usando o culto à imagem do governante entre outras práticas – destaque ao governante – ser “humano”.  

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          Já no período de (15/03/1985) até 2018, é conhecido como fase da redemocratização e teve como características: o “resgate da democracia”, seu pleno “funcionamento” e “cidadania para os brasileiros”. Todavia, qual é a relevância do militarismo e da democracia no Brasil? Os militares controlaram o país durante 21 anos (1964 – 1985). Ponte Rio-Niterói, a Transamazônica, as hidrelétricas de Itaipu e Tucuruí, as usinas nucleares de Angra dentre outras foram realizações dos militares, que possibilitaram (o crescimento econômico, aumento da oferta de emprego e integração nacional).  Contudo, eles foram e ainda são criticados pela limitação de liberdade (opinião e expressão) e censura à imprensa. Bem como a (tortura, prisão, morte, desaparecimento) dos opositores ao regime. Já a democracia pode ser considerada a expressão da liberdade e o direito de todos.

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          No sistema democrático brasileiro, o homem pode manifestar livre e publicamente a respeito de qualquer assunto. Há direito a voto livre e secreto, o cidadão pode formar partido político, o governo eleito pode ser fiscalizado pela imprensa, o governante deverá obedecer a Constituição aprovado pelos representantes do Congresso. Entretanto, a democracia apresenta falsas promessas eleitorais, na ausência de controles efetivos da governação, na submissão das assembleias parlamentares aos diretórios partidários. Além disso, políticos perpetuam no poder e criam currais eleitorais. Muitos eleitores sem base educacional votam em candidatos corruptos e despreparados. Enfim, é viável para a democracia que os militares afastem do cenário político? Ou seria bom admitir que as manobras políticas estão envolvidas nos meios militares quanto nos demais setores da sociedade civil? 

Sérgio Lopes (Jornalista e Professor)