Os primeiros veículos de comunicação
do país surgiram no ano de 1808. Em junho, circulava o “Correio Braziliense”,
fundado, em Londres, por Hipólito José da Costa. Já o primeiro jornal editado
foi a “Gazeta do Rio de Janeiro”, dirigida por frei Tibúrcio José da Rocha. Posteriormente,
surgiram outros impressos. O telégrafo foi inaugurado em 1857, com a instalação
da primeira linha telegráfica, entre Petrópolis e a praia da Saúde, na cidade
do Rio de Janeiro. Em 1877, as primeiras linhas telefônicas instaladas, na capital
carioca, ligaram o Palácio da Quinta da Boa Vista à residência dos ministros do
imperador D. Pedro II. No dia 07 de setembro de 1922, o rádio foi oficialmente
inaugurado no país, na transmissão do discurso do então presidente Epitácio
Pessoa, em comemoração ao centenário da independência e inauguração da
radiotelefonia.
Em 1923, surgiu a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro por
intermédio do médico Edgard Roquette Pinto. Além disso, estações de rádios
foram surgindo em diversas cidades. No dia 18 de setembro de 1950, Francisco de
Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, inaugurou o primeiro canal de televisão
da América Latina (TV Tupi), dando início comercialmente a história da tevê no
Brasil. Várias emissoras de televisão foram surgindo, sendo que algumas faliram
e outras ainda continuam no ar. O crescimento nas áreas de informática, robótica,
telecomunicações e biotecnologia são caracterizadas pela importação de nações
capitalistas desenvolvidas, especificamente os Estados Unidos. Ocorreram, sobretudo no ano de 1958 e nas
décadas de 60, 70, 80, 90 do século XX. Contudo, a revolução tecnológica foi
concretizada com o surgimento da internet.
Possibilitou que a informação
alcançasse níveis de dimensão rapidamente em curto tempo. A internet do século
XXI e os demais meios de comunicação podem ser responsável pela informação,
entretenimento e meio de expressão de opinião das atividades políticas,
econômicas, sociais e culturais. Enfim, são também considerados por muitos
cooperadores de orientação ideológica, fuga da realidade, manipulação, separação
do sujeito em relação ao grupo, ruptura e mudança de valores culturais, morais
e sociais.
Sérgio Lopes (Jornalista
e Professor)
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