No período de 07 de
agosto de 1964 até 06 de maio de 2021, Henrique Figueiredo Curcino espalhou
alegria, amor, simpatia, carisma, humildade, bondade, humor, amizade, alto astral,
diversão e simplicidade por todos os lugares.
Henrique Figueiredo Curcino era conhecido como Lico, Linco, Fofinho, Paulista,
Índio, o cara do uísque, o primo paulista. Ele nasceu na Região Sul do Brasil, em
Bandeirantes, estado do Paraná. Ainda jovem foi com sua família para São Paulo.
Trabalhou em diferentes ramos de atividades:
representação de tapetes, educação infantil (creche), produção de
artesanato, bares, restaurantes, similares... Na área comercial, demostrou um
talento extraordinário, juntamente com sua esposa (Vani Lopes). O jovem casal
conquistou uma excelente clientela. O trabalho proporcionou imóveis, automóvel,
capital. Contudo, Henrique Figueiredo
Cursino nunca abriu mão dos prazeres da vida. Na badalação de São Paulo, Lico frequentou os
Shoppins Centers e suas praças de alimentação,
usou roupas de grife, saboreou as boas bebidas, curtiu o litoral paulistano, divertiu com os
pancadões barulhentos e apreciou o que tem de melhor na gastronomia paulista. Além disso, foi um pai de
família exemplar. Nunca deixou faltar nada para sua esposa, filhos, netos,
parentes. Todavia, Lico estava bem desgastado com o agito da capital. Então, começou
fazer viagens para a cidade natal.
Espalhou alegria em Bandeirantes. Mas Lico ainda não tinha conhecido o
estado de Minas Gerais. No ano de 1998, Lico conheceu Minas Gerais... O
paulista veio diretamente para a pequena Coronel Pacheco. Inicialmente, ficou
perplexo com o tamanho da cidade. Mas sua vinda foi hilária. No primeiro dia do
primo paulista, eu e meus irmãos fomos apresentar a cidade para o
Lico, que aqui passou a ser chamado de Linco. A ida inicial foi no antigo bar
do Paulinho. Linco pediu um monte de cerveja e tira-gosto... Nós ficamos
assustados, mas foi muito divertido... Linco ficou encantado com a cidade e as
suas vindas tornaram frequentes. Ele e sua família sempre ficavam hospedados na
residência dos meus pais. Ele tinha um imenso carinho pela minha falecida mãe e
por toda nossa família... Sinceramente, era um bagunça geral.... Mas era bom
demais. Nós comíamos peixes e fazíamos
churrascos maravilhosos. Aliás, Linco era um baita de um churrasqueiro. Linco e
Vani faziam o tradicional baião de dois, prato nordestino espetacular... Linco
foi além dos laços familiares, ele começou a curtir todas as festas da região (Cabra
Fest, Festa da Banana, Exposição , Carnaval). O uísque, a água de coco e o red bull
passaram a ser sua marca registrada. Essa prática é muito comum em São Paulo, mas
na nossa região, uma novidade... O amor de Linco por Minas Gerais foi
crescendo... Então, ele decidiu comprar
um granja no Jardins do Continente, Coronel Pacheco. Definitivamente, ele passou a ser conhecido
por todos e começou a fazer muitas amizades.
A galera (Nenem, Tilica, Braz
Junior, e outros ), o pessoal do bairro Continente, o Anderson do
bar ( chamado por ele de bar do aranha), o bar do Waldir, a galera do centro de
Coronel, o pessoal de Goianá (Conde do gás, Eleuza, Samuel, Claudinha...) e
tantos outros sempre demostraram muito
amor e carinho. Bem como, tornaram amigos e admiradores do nosso querido
Henrique Figueiredo Curcino.
Eu , minha esposa
(Clarisse), meus filhos (Murilo e Miguel), meu pai (Murilo), meus irmãos (César
e Eder), minhas cunhadas (Ana Paula e Carolina) e todos os simpatizantes do
Linco devemos acreditar que ele partiu, porém nunca abandonará nossos corações e deixará sempre conosco um saudade sem fim. Meu querido primo,
amigo e guerreiro Linco, muito obrigado por tudo. Vá em paz, vá com os anjos !!!
Jornalista e
Professor Sérgio Lopes
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