sábado, 27 de fevereiro de 2016

O Período (1995 – 2002) foi Governo ou Desgoverno de FHC?


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               No período de 1995 – 2002, Fernando Henrique Cardoso foi presidente do Brasil. Antes de assumir o cargo máximo da nação, foi Ministro da Fazenda do então presidente Itamar Franco (1992 – 1994). Nesta época, o país enfrentava o problema do alto índice de inflação. Nos governos anteriores foram feitas tentativas com alguns programas e artimanhas para que o Brasil superasse a inflação, porém o problema ainda continuava assolando a vida da população brasileira no início dos anos 90.
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               No governo Itamar, o então Ministro da Fazenda FHC e sua equipe lançaram o Plano Real em 28 de fevereiro de 1994, através da publicação da Medida Provisória número 434. A medida criou a Unidade Real de Valor (URV), que instituiu uso de valores monetários e regras de conversão... O plano gerou expectativa no país no sentido de surgir um economia forte, que iniciaria a partir daquele momento a consolidar e fortificar... Além disso, é considerado por muitos como responsável pela redução dos altos índices de inflação. Aproveitando o cenário positivo da economia brasileira, visto que o Governo Itamar estava com alta popularidade e o Plano Real era bem aceito pela maior parte da população, FHC abandonou o Ministério da Fazenda e resolveu lançar sua candidatura presidencial. Nas eleições de 1994, venceu facilmente...


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               O principal objetivo inicial do governo FHC (1995 – 1998) era superar a inflação, que ele já tinha ajudado a reduzir com o surgimento do Plano Real. Então, o presidente buscou evitar que a inflação voltasse assolar o Brasil.  Principalmente em 1997, foi adotada uma política neoliberal que optou pela privatização de algumas estatais brasileiras como: (Companhia Vale do Rio Doce, que atua no setor de mineração e siderurgia; A Telebrás, empresa da área de telecomunicações; e o Banespa, um banco que pertencia ao estado de São Paulo). 
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                As empresas tornaram patrimônio de grupos estrangeiros. A situação gerou insatisfação em grande parcela da população, que não gostava e não aceitava a ideia de ver o patrimônio do Estado sendo repassado para grupos empresarias de outros países...  Quando FHC estava prestes a terminar o primeiro mandato. No ano de 1998, foram feitas manobras para que o Congresso Nacional aprovasse uma emenda que dava direito a FHC a reeleger... O cenário político era totalmente favorável para o chefe da nação. Naquela época, o Plano Real estava em alta, a inflação estava controlada e houve uma intensa campanha publicitária a seu favor. Fernando Henrique Cardoso conseguiu  reeleger na eleição de 1998, tornou-se o primeiro presidente da República Federativa do Brasil a conseguir dois mandatos consecutivos (1995 – 1998 / 1999 – 2002) com o voto do povo. 
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               Por fim, a manutenção da estabilidade econômica conquistada com o plano real (criado no governo Itamar); a reforma feita na educação, através da LDBE (Leis de Diretrizes e Bases da Educação) criada em 1996, além da criação de Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico; privatização do setor de telefonia: que estimulou a concorrência e com isso facilitou o acesso da população à linha telefônica, principalmente celular dentre outros podem ser considerados pontos positivos do governo FHC? o aumento da dívida pública, que era de US$ 60 bilhões em julho de 1994, saltou para US$ 245 bilhões em novembro de 2002, a distribuição de renda aconteceu de uma forma desigual, onde a população rica continuava cada vez mais rica, e a pobre se estagnava na mesma plataforma de pobreza que antes; privatização do setor elétrico realizada sem planejamento e não gerou concorrência; apagão energético; crise econômica (Brasil teve que pedir socorro ao FMI para cumprir os compromissos externos) dentre outros podem ser considerados pontos negativos da era FHC?
Sérgio Lopes

3 comentários:

  1. Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002. Foi o primeiro presidente da República a governar por dois mandatos consecutivos.

    FHC, como é conhecido, teve notoriedade com o plano real. Como Ministro da Fazenda no Governo de Itamar Franco, ele reuniu um grupo de economistas que elaborou um plano capaz de estabilizar a economia. Com uma moeda estável, o país pode voltar a crescer nos governos subsequentes.

    Um ano depois, FHC era eleito Presidente da República já no primeiro turno. Derrotou seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva, com mais de 54% dos votos válidos.

    Nova moeda: Real
    Em 1º de julho de 1994 passou a vigorar a nova moeda do país, o Real. O Banco Central fixou uma paridade entre o Real e o Dólar, a fim de valorizar a nova moeda. Um Real era o equivalente a Um Dólar.

    O Plano Real animou empresários e a população, e impulsionou o consumo interno. Mas o que era festa, virou preocupação para o governo. Com o consumo em alta, temia-se a volta da inflação, que acabou não ocorrendo.

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  2. Primeiro mandato
    Fernando Henrique tomou posse em 1º de janeiro de 1995, sucedendo ao presidente Itamar Franco. Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia

    Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como a Vale do Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários setores da sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT (Partido dos Trabalhadores).

    Surgiram muitas denúncias relacionadas às privatizações, de favorecimentos para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. Porém, não impediram o plano do governo de levantar verbas para promover as reformas necessárias no plano político.

    Em 1997, foi aprovada pelo Congresso uma emenda constitucional permitindo a reeleição para cargos executivos: Presidente da República, Governadores e Prefeitos. Manobra política que beneficiaria FHC nas eleições de 1998.

    Outra vez o governo foi acusado de corrupção, por compra de parlamentares em troca do voto favorável à proposta de reeleição. A oposição tentou criar CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias, mas não houve sucesso.

    Segundo mandato
    Calcado na estabilidade econômica e controle da inflação, Fernando Henrique conseguiu se reeleger, em 1998. Disputou a eleição e venceu novamente no primeiro turno.

    Entretanto, seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego.

    Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no início de 1999. Os investidores, receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos públicos e elevar ainda mais as taxas de juros.

    Em 2000, foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101), que contribui de forma expressiva para o controle das contas públicas em todo o país.

    Em 2001, o governo se viu abalado novamente, desta vez com uma crise política. Três senadores da base aliada foram desmascarados com uma série de denúncias e acabaram renunciando ao mandato, são eles: Jader Barbalho, Antonio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda.

    Ainda em 2001, ocorreu o chamado “apagão”. Foi uma crise nacional que afetou o fornecimento e a distribuição de energia elétrica. A população teve que reduzir o consumo de energia. Foi estipulada uma meta mínima de consumo, que todos deveriam cumprir: residências, indústrias, comércio, etc.

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  3. Olá Francis,
    A crise atual vivida no país é consequência dos mandatos da presidenta Dilma e dos mandatos dos presidentes anteriores. FHC também tem sua parcela de culpa. Ele tomou medidas que favoreceram e prejudicaram a vida dos brasileiros. Portanto, precisamos repensar o Era (FHC) no Brasil...
    Abraço fraterno,
    Sérgio Lopes

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