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No dia 11 de setembro
de 2001, o século XXI estremeceu, o mundo assistiu estupefato o maior atentado
terroristas de todos os tempos, nos Estados Unidos. No fim do inferno
norte-americano, na manhã do dia 11 de setembro, terroristas islâmicos
sequestraram um avião e desviaram sua rota em direção ao “World Trade Center”
(um dos prédios mais alto do mundo). No primeiro momento, todos acreditavam que
tratava-se de um terrível acidente aéreo, mas não de um ataque planejado.
Depois de aproximadamente 20 minutos, outro avião chocou-se contra a segunda
torre do WTC, não havia dúvidas que o centro do capitalismo mundial estava
sendo vítima de atentados terroristas. Posteriormente, na cidade de Washington
D.C, uma terceira aeronave sequestrada foi jogada contra o Pentágono (central
de inteligência norte-americana)
Imagem: democraciapolitica.blogspot.com |
O acontecimento gerou
grande repercussão que foi além da morte de milhares de pessoas... As bolsas de
valores do mundo entraram em crise; o então presidente George W. Bush fez
aprovar o “USA Patriot Act”, que concedeu ao governo a prerrogativa de, numa
democracia, poder invadir lares, espionar cidadãos, interrogar suspeitos de
espionagem ou terrorismo (inclusive empregando tortura) sem lhes dar direito à
defesa ou a julgamento. Os Estados Unidos aliado com as principais potências
mundiais promoveram a chamada Guerra ao Terror contra o Eixo do mal que levou à
invasão ao Iraque e ao Afeganistão.
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Já passados 15 anos desde
o 11 de Setembro de 2011, o Estado Islâmico veio a tornar-se a essencial evocação do
terrorismo. Canadá, principalmente nos
EUA, Israel e diversos países da Europa, o sentimento de ódio ou de repúdio em
relação aos muçulmanos e ao Islamismo em geral cresceu. O planeta vive em uma complexa
rede de reações e contrarreações. As hostilidades contra muçulmanos no Ocidente
cresceram assustadoramente, agravadas pela crise migratória. Alguns populistas
de direita do continente europeu se beneficiam da islamofobia. Espanha, França,
Reino Unido, Bélgica, Turquia, Rússia já foram alvos da ira dos terroristas. Enfim,
talvez a justificativa para os ataques esteja associado ao fato de algumas
nações europeias serem ícones da filosofia ocidental e ter como bandeiras os valores
sociais, a democracia, o igualitarismo, a liberdade — princípios que os
terroristas fundamentalmente desprezam e que eles acreditam estarem sendo
impostos ao mundo islâmico.
Sérgio Lopes
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