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Conforme
o http://www.redebrasilatual.com.br,
o desemprego no Brasil sobe em todas as regiões. A maior taxa de desemprego foi
apurada no Nordeste, onde o índice passou de 10,8% para 14,1%. No Sudeste, a
taxa foi de 9% para 12,3% e no Norte, de 8,8% para 11,4%. A menor é a da região
Sul (7,9%, ante 6% no ano passado), enquanto no Centro-Oeste subiu de 7,5% para
10%. Ainda de acordo com o portal, os dados, que fazem parte da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua, foram divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro de 2016, a
taxa média era de 11,8%, o que corresponderia a 12,022 milhões de desempregados
no país.
Imagem: Advogado Atualizado - JusBrasil700 × 700 |
No dia
11 de novembro de 2016, na cidade de Goiânia, ocorreu o 4º Encontro do Pacto
Integrador de Segurança Pública Interestadual e da 64ª Reunião do Colégio
Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp). O evento contou com a
participação de várias autoridades governamentais... A presidenta do Supremo
Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen
Lúcia disse: “Um preso no Brasil custa
R$ 2,4 mil por mês e um estudante do ensino médio custa R$ 2,2 mil por ano.
Alguma coisa está errada na nossa Pátria amada. Darcy Ribeiro fez em 1982 uma
conferência dizendo que, se os governadores não construíssem escolas, em 20
anos faltaria dinheiro para construir presídios. O fato se cumpriu. Estamos
aqui reunidos diante de uma situação urgente, de um descaso feito lá atrás”.
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De
acordo com informações do Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a
Lei (CNACL) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicadas em novembro do ano
passado, o tráfico de drogas é o crime mais frequente entre os jovens; há quase
60 mil guias ativas expedidas pelas Varas de Infância e Juventude do país por
este ato infracional. Já o crime de estupro cometido pelos menores aumentou de
1.811, em novembro de 2015, para 3.763, em novembro de 2016.
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No dia
25 de janeiro de 2017, o site (http://g1.globo.com) publicou um estudo pela
entidade Transparência Internacional em que o Brasil fechou o ano de 2016 em 79º
lugar entre 176 países em ranking sobre a percepção de corrupção no mundo.
Ainda de acordo com o portal de notícias, o ranking leva em consideração a
percepção que a população tem sobre a corrupção entre servidores públicos e
políticos. Quanto melhor um país está situado no ranking, menor é a percepção da
corrupção por seus cidadãos. A pontuação do ranking vai de 0 (extremamente
corrupto) a 100 (muito transparente). Segundo o estudo da Transparência
Internacional, o índice brasileiro em 2016 é 40 – dois pontos a mais do que em
2015, quando foi 38. Apesar da melhora na pontuação, em 2016, o Brasil caiu
três posições em comparação com 2015.
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Diante
desta realidade, quem são os responsáveis pelos dramas sociais (desemprego,
corrupção, regalias dos presos brasileiros, dificuldade financeira dos
estudantes, tráfico de drogas, crimes) vividos pela população brasileira? O
problema não seria os negros, homossexuais, nordestinos, trabalhadores rurais,
policiais, professores...? A base das
mazelas nacionais seria uma elite preconceituosa e apegada a vantagens? Ou o
problema da República Federativa do Brasil é a grande desigualdade social e a
imensa diversidade étnica que levam os governantes tornarem-se mais
irresponsáveis na economia? As autoridades governamentais tendem a sacrificar as
contas públicas com assistencialismo e paternalismo para obter milhões de votos
dos menos favorecidos economicamente.... Muitos dizem que a culpa é do jeitinho
brasileiro, porém temos capacidade de desprezar as normas e beneficiar parentes
e amigos. Enfim, no território nacional ainda temos a “herança escravagista do
Brasil patriarcal”, que teria criado uma elite parasita acostumada a viver do
esforço dos outros...
Sérgio Lopes
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