O natal capitalista domina o mundo

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          O ocidente comemora o natal no dia 25 de dezembro, a data pode ser considerada o tempo de festejar e celebrar o nascimento do filho único, mas é também a época em que devemos nos silenciar e fortificarmos ainda mais nossa fé. Entretanto, milhões de pessoas fazem compras, visitam o Papai Noel no shopping, fazem ceia e só pensam em encher a pança... Lamentavelmente, essa é a realidade de muitas famílias no período de Natal. Todavia, o nascimento de Jesus Cristo presume consumismo exacerbado? O espírito natalino não tem outra significação a não ser satisfazer de desejos, alimentos e presentes? A comemoração do milagre do nascimento de Jesus Cristo deveria despertar nos homens a esperança e a fé em Deus... 

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          Além disso, os sentimentos de solidariedade e caridade afloram entre as pessoas. Muitos passam a enxergar o próximo e suas necessidades... Por que a maioria das pessoas não são solidária e caridosas antes do período do natal? A caridade e a solidariedade poderiam estender durante todo ano. A humanidade não deveria preocupar somente com os bens materiais, precisamos agregar valores como: (amor, fé, paz, alegria, respeito) à vida das outras pessoas. Contudo, o natal tornou-se predominantemente mercantil na sociedade contemporânea. Uma boa parte da população ocidental deixou de lado o sentindo religioso e transformou o Natal num empreendimento comercial, econômico, turístico com objetivo da obtenção de lucros. Nesta época do ano, os donos dos comércios ganham muito dinheiro... 

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          A exagerada publicidade convence a maior parte dos alienados preenchendo-os com ideias, tais como: no natal devemos dar presentes para os parentes e conhecidos; devemos vestir bem; devemos ter uma mesa farta comprando muitos alimentos... Ou seja, a propaganda natalina leva os consumidores a comprarem excessivamente. Por fim, o sistema capitalista destruiu a essência do Natal que é o simbolismo do nascimento humilde de Jesus Cristo.  Aquele que revolucionou a ética por uma vida de coerência e amor... Infelizmente, o natal capitalista domina o mundo. Este modo de produção característico da atualidade criou a imagem de um velho barrigudo e barbudo que carrega um saco de presentes para os bem nascidos e que, cruelmente, faz pouco para os infortunados, visto que tais presente nunca chegarão às crianças menos favorecidas economicamente. Aqui no Brasil, esta figura cruel e nojenta chamada Papai Noel se popularizou vestido de vermelho e branco devido ao marketing da Coca-Cola.

Sérgio Lopes