A
desigualdade social é pertinente no país, a distribuição de renda e o pagamento
de tributos são ridículos. Segundo a Oxfam (Confederação de 19 organizações que
atua em mais de 90 países, focando na erradicação da pobreza, desigualdade,
injustiça), 1% da população brasileira mais rica concentra quase 30% da renda
nacional. Ao mesmo tempo, a maioria dos impostos incidem sobre o consumo, o que
condena injustificadamente os menos favorecidos economicamente. A adesão de
taxas e tarifas gradativas, como imposto a respeito de (patrimônios, bens,
capitais, fortunas, espólios, lucros, receitas, arrecadações) deveria compensar
essa balança. Canadá, Alemanha, França já empregam dispositivos idênticos,
confirmando distribuição equitativa da carga tributária em uma sociedade. De acordo com estudos do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a tributação sobre os super-ricos poderia
gerar bilhões em arrecadação extra, suficiente para ampliar investimentos em
saúde, educação e programas sociais. Essa providência pode ajudar a diminuir a
desigualdade, que deixa a nação entre as dez mais dessemelhantes do planeta. Sob
outra perspectiva, críticos defendem que a ação conseguiria distanciar
indivíduos que destina dinheiro no mercado financeiro para gerar lucros. Bem
como, incentivar a retirada de quitação de encargos oportunos, mediante falcatrua,
irregularidade, ou ainda transmissão e entrega de documentações ou dados inexatos.
Todavia, com (normas, leis, princípios) nítidos, combate à execução de esconder
informações ou rendimentos para impedir o pagamento de impostos, o efeito
talvez seja reduzido. Assim sendo, taxar os super-ricos não é a saída
exclusiva, porém demostra uma etapa relevante em prol de um país mais
estabilizado, caridoso e digno.
Sérgio
Lopes Jornalista
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