segunda-feira, 22 de setembro de 2025

A saída é taxar os super-ricos?

 

A desigualdade social é pertinente no país, a distribuição de renda e o pagamento de tributos são ridículos. Segundo a Oxfam (Confederação de 19 organizações que atua em mais de 90 países, focando na erradicação da pobreza, desigualdade, injustiça), 1% da população brasileira mais rica concentra quase 30% da renda nacional. Ao mesmo tempo, a maioria dos impostos incidem sobre o consumo, o que condena injustificadamente os menos favorecidos economicamente. A adesão de taxas e tarifas gradativas, como imposto a respeito de (patrimônios, bens, capitais, fortunas, espólios, lucros, receitas, arrecadações) deveria compensar essa balança. Canadá, Alemanha, França já empregam dispositivos idênticos, confirmando distribuição equitativa da carga tributária em uma sociedade.  De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a tributação sobre os super-ricos poderia gerar bilhões em arrecadação extra, suficiente para ampliar investimentos em saúde, educação e programas sociais. Essa providência pode ajudar a diminuir a desigualdade, que deixa a nação entre as dez mais dessemelhantes do planeta. Sob outra perspectiva, críticos defendem que a ação conseguiria distanciar indivíduos que destina dinheiro no mercado financeiro para gerar lucros. Bem como, incentivar a retirada de quitação de encargos oportunos, mediante falcatrua, irregularidade, ou ainda transmissão e entrega de documentações ou dados inexatos. Todavia, com (normas, leis, princípios) nítidos, combate à execução de esconder informações ou rendimentos para impedir o pagamento de impostos, o efeito talvez seja reduzido. Assim sendo, taxar os super-ricos não é a saída exclusiva, porém demostra uma etapa relevante em prol de um país mais estabilizado, caridoso e digno.

                                              Sérgio Lopes Jornalista

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