A “vida dupla” de católicos e evangélicos

 

Certos católicos tornam-se fanáticos, decretam fé de maneira inflexível e intransigente. Reiteradamente, defendem valores (lealdade, honra, liberdade, paz, responsabilidade, tolerância, coragem, autocontrole, superação, perseverança, disciplina, ambição). Entretanto não praticam no cotidiano, julgam os semelhantes, se esquecem dos próprios equívocos, demostram ser figuras excepcionais; porém ocultam condutas incoerentes. A “vida dupla” do católico é evidente, na ocasião em que pregam (moral, conceito, decência, pudor). Contudo se comportam de modo contraditório, o que provoca descrença e prejudica a reputação da Igreja Católica Apostólica Romana. A veracidade, a harmonia, a simplicidade, a lógica são fundamentais para exercer a fé católica. Por outro lado, determinados evangélicos revelam fanatismo extremo ao interpretar a fé de forma radical. Alegam o amor, todavia, na maioria das vezes, atuam com rigidez e crítica. Julgam ser pessoas corretas e inspiradoras, modelo para outros. Mas infelizmente não vivem o que pregam. A “vida dupla” do evangélico é notória, no tempo em que repreendem (erros, culpa, faltas, desregramentos) de outrem. No entanto executam as mesmas falhas, o que representa contrassenso e incerteza entre fiéis e comunidade. A devoção e o fervor exagerados sem ações que visam (amparar, colaborar, oferecer) a felicidade dos semelhantes, indubitavelmente, perde a relevância. O verdadeiro evangélico sobrevive conforme os ensinamentos de cristo, exercendo fé, misericórdia, modéstia, estima.  O que é possível ser realizado para católicos e evangélicos que possuem “vida dupla”?  O ideal é procurar lógica entre fé é prática, ser verdadeiro, e sobretudo, é primordial renunciar à falsidade e pensar os (princípios, normas, crenças, convicções, padrões) que defendem. Portanto, a crença religiosa em Deus pode ser contemplada com posturas de afeto, singeleza e exatidão.

                                    Sérgio Lopes Jornalista