Religiosidade e Maldade

 

Muitos homens e mulheres são exageradamente fiéis à determinada Instituição Religiosa, acham que estão servindo a Deus. Na realidade, estão só atendendo absolutamente aos pensamentos, aos credos, às convicções, aos costumes, aos hábitos e até a própria personalidade.  No entanto, fazem algo que são inversos ao desejo divino, afligindo fundamentos e leis. A junção de religiosidade e maldade pode parecer controvérsia, porém ocorreu e ocorre em cenários modernos, históricos, sociais, pessoais. Há líderes religiosos da atualidade suspeitos de realizar falcatruas monetárias, manipular religiosos, abusar do poder como: confusões ou desentendimentos envolvendo missas e cultos. Além disso, episódio de fanatismo religioso, entre os séculos XI e XIII, as Cruzadas foram expedições religiosas e militares. O intuito primordial aspirou à reconquista de Jerusalém e outros espaços apontados como intocáveis para o cristianismo, controlados pelos muçulmanos. A guerra religiosa sucedeu em matança de judeus, cristãos e muçulmanos. Ademais, a Inquisição Espanhola (1478–1834) acossou, martirizou e matou indivíduos incriminados de heresia, ou seja, a ofensa ou desrespeito a uma religião, ou uma doutrina contrária aos preceitos estabelecidos pela Igreja. Também o extremismo religioso, alguns grupos islâmicos usam concepções drásticas do Islã para defender ataques terroristas. Assim como, a segregação fundamentada em religião, o sistema de casta na Índia consiste em preceitos religiosos do vedismo e estabelece toda a existência de um indiano, desde da origem até o óbito. Geralmente é ratificado por interpretações e tradições religiosas espirituais, isto é, o Hinduísmo.  Na atualidade, alguns líderes fundadores de igrejas evangélicas do Brasil são milionários.  Como acumularam riquezas?  Cometem ou cometeram abusos? Exploraram e ainda exploram fiéis? Como explicar os escândalos de pedofilia na Igreja Católica? Em conclusão, as religiões não representam intrinsicamente o mal. As complicações, normalmente, ocorrem da compreensão e do emprego humano de seus dogmas e suas pregações. Opor-se a esses exageros requer cultura, conhecimento, ponderação, sensatez e atenção nos ensinamentos de conciliação e misericórdia que varias religiões pregam.

Sérgio Lopes Jornalista