terça-feira, 28 de julho de 2020

Como a língua inglesa obteve tanto prestígio?

A Inglaterra, no século XVIII, foi pioneira no processo de Revolução Industrial. O episódio consolidou o modo de produção capitalista...  A nação inglesa também sediou o Império Britânico e colonizou territórios da (América do Norte, América Central, Ásia, Oceania, África). A força do “British Empire” desempenhou e ainda desempenha predomínio cultural no mundo. Já os Estados Unidos da América ocupam o primeiro lugar entre as potências mundiais, exercem vasta influência cultural no cenário capitalista da atualidade. Os “United States of America” são responsáveis pelo controle financeiro, tecnológico e científico do capitalismo internacional. Outras nações consideradas desenvolvidas como: Irlanda, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte, Austrália, Nova Zelândia, Canadá possuem o inglês como língua oficial. Diante desta possível realidade de poder e domínio cultural, o restante do mundo sofre influência do inglês britânico ou americano. No Brasil, a “English Language” está presente no cotidiano das pessoas. Algumas palavras como: (“fast food”, “download”, “hair”, “delete”, “fashion”, “off”, “online”, “login”, “fitness”, “checking”, “fake”, “smartphone”, “Spoiler”, “news”, “lockdown”) dentre outras são encontradas nas ruas,  nos meios de comunicação, nas instituições de ensino, nas indústrias, nos comércios , nos aeroportos...  No século XXI, o inglês é considerado a língua universal da globalização com o planeta. É o idioma das transações comerciais, dos estudos, do turismo, da internet, da comunicação, da aviação, dos eventos esportivos internacionais...

Sérgio Lopes (Jornalista, Professor e Especialista em TV, Cinema e Mídias Digitais)


terça-feira, 7 de julho de 2020

A bastilha caiu, mas o mundo não mudou

O marco da Revolução Francesa, iniciada no final do século XVIII, foi o dia 14 de julho de 1789, quando os burgueses e as classes populares derrubaram o antigo regime monárquico.  O ideário dos revolucionários franceses (Igualdade, Liberdade, Fraternidade) não espalhou pelo mundo. A classe minoritária (capitalista ou burguesa) viveu e ainda vive com muito conforto e luxo. Sempre busca aperfeiçoar em quantidade e qualidade seus meios de produção, para produzir mais mercadorias e obter mais dinheiro. A maioria da classe trabalhadora (operariado ou proletariado) encontra em posição desfavorável, eles possuem o mínimo para sobreviver...  A Revolução Francesa fez com que o capitalismo rompesse com os obstáculos políticos feudais que ainda vigoravam na Europa Ocidental, juntando-se às transformações econômicas desencadeadas com a Revolução Industrial. Em contrapartida, surgiu a corrente socialista. Doutrina política que durou pouco tempo e foi baseada na “igualdade social”. Na teoria, o socialismo pregava distribuição da riqueza, equidade jurídica, equivalência econômica. Mas a realidade do sistema não gerou riqueza, apresentou pouco incentivo ao desenvolvimento e a produção.  Já o sistema capitalista gera riqueza e incentivo a produção. Contudo, a disparidade financeira, a desigualdade, o consumismo e a miséria são recorrentes no capitalismo. A Bastilha símbolo do Absolutismo Francês, do século XVIII, encarcerou Bassompierre, Foucquet, o homem da máscara de ferro, duque de O’rleans, Voltaire, Latude entre outros... Eles lutaram, mas no século XXI, muitos ainda vivem com alimentação, casa, roupa, transporte, escola, saúde, lazer precários. Várias pessoas sofrem consequências trágicas como: subnutrição, mortalidade infantil, doenças endêmicas, desemprego, prostituição, analfabetismo, criminalidade, acidentes de trabalho... 

Sérgio Lopes (Jornalista, Professor e Especialista em TV, Cinema e Mídias Digitais)