A declaração do Enéas Carneiro: “Para dirigir um
avião exige-se um curso de treinamento, para dirigir uma escola exige-se um
diploma, mas para ser Presidente da República não se exige nada?” demonstra uma
análise reflexiva da ausência de requisitos obrigatórios para exercer a
liderança suprema da República. Enéas contrasta função prática como pilotar uma
aeronave ou administrar uma instituição de ensino, ambos demandam competência
profissional e qualificação acadêmica. Em relação ao cargo presidencial, mesmo
com a dimensão da responsabilidade, não se encontra condições exigidas que
asseguram capacidade. O cenário de 2025 é marcado por provações multifacetadas:
políticas de amparo social, contexto ecológico, desigualdade social acentuada,
atividade econômica, condição de saúde sensível, desvios generalizados, projeto
de poder duradouro... O preparo limitado para a função de maior autoridade do Brasil
torna-se inconsequente. Além disso, pode afetar a solidez das decisões que envolvem
milhões de cidadãos. Como encerramento,
o posicionamento de Enéas mantém-se atual. A chefia do Executivo brasileiro
implica seriedade e idoneidade, não falta de critérios objetivos e
procedimentos não planejados.
Sérgio Lopes Jornalista
Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados
(blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de
resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo
Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e
liberdade.

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