segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

O Show Patético dos Que Não Raciocinam

 

Quiçá o problema nem seja Direita ou Esquerda, porém suportar certos idiotas é um exercício diário de paciência…, e de prazer secreto em vê-los se afundar sozinhos.  Pronunciam certezas como se fossem leis sagradas, mas cada palavra grita sua própria burrice. Cada discussão é um circo, e eles são os palhaços que aplaudem a própria ignorância. Desfilam por aí emitindo julgamentos como juízes falidos do próprio ego, apedrejando o mundo com a arrogância de quem mal consegue enxergar que suas próprias idiotices são estátuas colossais erigidas para venerar a vaidade patética que os governa. Repetem slogans como carcaças automáticas sem cérebro, iludidos pela própria incapacidade em acreditar que o chiado idiota que produzem é algum tipo de raciocínio. São alto-falantes parasitas da ignorância alheia, criaturas covardes que tremem diante da ideia de pensar por conta própria e se escondem atrás de frases prontas como ratos que confundem lixo com alimento. Não argumentam apenas regurgitam, com orgulho grotesco, a mesma pasta tóxica de burrice que os domina. A presença deles não só destrói qualquer chance de diálogo: ela esteriliza o ambiente, massacra ideias antes que respirem e converte qualquer espaço em um lixão intelectual, onde a ignorância que exalam reina como uma tirana deformada, esmagando tudo ao redor. Tentá-los ensinar é falar ao abismo: nada os toca, tudo se perde. Eles não aprendem, somente exalam ignorância em ciclo eterno. E cada falha que exibem é um espetáculo refinado de ruína, um brilho trágico da incapacidade que ostentam sem perceber. Portanto, pensam ser essenciais; mal passam de incômodos. A lucidez assiste, e eles desabam sozinhos, cegos ao próprio fracasso.

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

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