Quiçá o problema nem seja Direita ou Esquerda, porém suportar certos
idiotas é um exercício diário de paciência…, e de prazer secreto em vê-los se
afundar sozinhos. Pronunciam certezas
como se fossem leis sagradas, mas cada palavra grita sua própria burrice. Cada
discussão é um circo, e eles são os palhaços que aplaudem a própria ignorância.
Desfilam por aí emitindo julgamentos como juízes falidos do próprio ego,
apedrejando o mundo com a arrogância de quem mal consegue enxergar que suas
próprias idiotices são estátuas colossais erigidas para venerar a vaidade
patética que os governa. Repetem slogans como carcaças automáticas sem cérebro,
iludidos pela própria incapacidade em acreditar que o chiado idiota que
produzem é algum tipo de raciocínio. São alto-falantes parasitas da ignorância
alheia, criaturas covardes que tremem diante da ideia de pensar por conta
própria e se escondem atrás de frases prontas como ratos que confundem lixo com
alimento. Não argumentam apenas regurgitam, com orgulho grotesco, a mesma pasta
tóxica de burrice que os domina. A presença deles não só destrói qualquer
chance de diálogo: ela esteriliza o ambiente, massacra ideias antes que
respirem e converte qualquer espaço em um lixão intelectual, onde a ignorância
que exalam reina como uma tirana deformada, esmagando tudo ao redor. Tentá-los
ensinar é falar ao abismo: nada os toca, tudo se perde. Eles não aprendem,
somente exalam ignorância em ciclo eterno. E cada falha que exibem é um
espetáculo refinado de ruína, um brilho trágico da incapacidade que ostentam
sem perceber. Portanto, pensam ser essenciais; mal passam de incômodos. A
lucidez assiste, e eles desabam sozinhos, cegos ao próprio fracasso.
Sérgio Lopes Jornalista
Texto
publicado no Blog dos Letrados Desalienados
(blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de
resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo
Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e
liberdade.
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