
No dia
21 de abril de 2025, o mundo foi pego de surpresa com a morte do Papa Francisco,
88 anos. Os veículos de comunicação dedicaram horas de cobertura ao
evento (Globo, SBT, Rede TV, Band, dentre outras). A exceção ficou por conta do
senhor Edir Macedo, proprietário da Rede Record e fundador da Igreja Universal
do Reino de Deus. O dono da rede de televisão restringiu a programação da sua
tevê em relação à morte do pontífice, destinou 15 minutos ao tema ao decorrer
do dia, sendo somente 3 minutos, período noturno, no principal telejornal da
emissora... Conforme a coluna Veja Gente,
a decisão de não alterar a programação e de limitar a cobertura partiu
diretamente do bispo Edir Macedo. A linha
editorial de Macedo, historicamente, sempre dedicou pouco ou nenhum espaço à Igreja
Católica, em parte devido ao seu vínculo com a Igreja Universal. Entretanto, o
Papa Francisco é nome de relevância (política, social, religiosa). Além disso, considerado
personalidade mundialmente conhecida... Não obstante, da convicção, da crença ou o modo como o grupo de comunicação RECORD enxerga o mundo, o líder Santo Padre não pode
ter sua morte ignorada, é fato histórico, é de interesse público, deve ser
tratada com adequada atenção jornalística. Enfim, a atitude do Bispo Edir
Macedo de ignorar a morte do Papa Francisco é desserviço à população.
Sérgio Lopes Jornalista