terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Sofremos injustiça


   “Indivíduos semelhantes e em iguais condições receberam ou recebem tratamento desigual”.  A frase pode ser considerada ausência de justiça. Afinal, qual é o sinônimo da palavra “injustiça”? Segundo o site www.sinonimos.com.br, o vocábulo significa arbitrariedade, desigualdade, iniquidade, parcialidade, ilegalidade, desrespeito, tendenciosidade. Muitos brasileiros que estão no ambiente de trabalho, na repartição pública, no setor educacional, na saúde, na área de segurança pública, no meio político, no convívio familiar sofreram e ainda sofrem injustiças. 
      Os injustiçados vivem esta realidade no cotidiano, Independente de condição financeira, raça, sexo, religião. Há trabalhadores nas diversas cidades do país que são “julgados” e “condenados”, sem direito a defesa. Vários são exonerados e demitidos, sendo que a maioria não tem oportunidade para expor sua versão a respeito dos acontecimentos.  As atitudes mesquinhas, covardes e autoritárias de alguns filhos e filhas de prefeitos, chefes de administrações municipais, vereadores, grupos políticos, funcionários públicos efetivos e contratados, empresários, comerciantes, latifundiários e secretários municipais das áreas de (educação, saúde) prejudicam bastantes homens honestos. 
     Os “donos dos municípios” são obcecados por dinheiro, vaidade e poder. Além disso, não medem esforços para atingir os próprios interesses e passam por cima de qualquer pessoa... Quando suas vantagens são contrariadas, podem lesar qualquer indivíduo. Eles não levam em consideração a competência, caráter, índole, honra e ética do homem.  Portanto, os que são ou foram vítimas da injustiça devem esquecer o desgosto em relação aquilo que o feriu e caminhar em frente! Isso não significa o abandono, representa aquilo que já foi realizado e não provoca mais nenhum tipo de sofrimento emocional.  Sobretudo, o filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, Platão já afirmava: “Quem comete uma injustiça é mais infeliz que o injustiçado”.
Sérgio Lopes (Jornalista e Professor)



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