quinta-feira, 28 de maio de 2020

Todos são culpados



Da vinda dos portugueses até os dias atuais, O Brasil enfrentou inúmeros conflitos. As ações tomadas nos mais de cinco séculos refletem nos impostos abusivos, relações trabalhistas conturbadas (empregador x empregado), justiça ineficaz, sistema educacional falho, segurança pública despreparada, saúde precária, burocracia e tecnocracia insuportáveis, classe política corrupta e elite que se acha democrata e odeia a população. Nos séculos XX e XXI, a nação veio a tornar republicana com domínio do populismo e militarismo. Os acordos espúrios caracterizados por fraudes eleitorais, golpes, união de setores da sociedade civil (Igreja, Sindicato, Imprensa, Estudantes) foram marcantes para políticos civis e militares ocuparem cargos e podem também ser considerados agentes da situação caótica.  Bem como, a alienação e a futilidade da maioria da população pode ser responsável pela dificuldade vivida. Muitos ainda trocam votos por dinheiro, saco de cimento, camisa de time de futebol, engradado de cerveja, churrasco, promessa de emprego.  Milhões idolatram jogadores de futebol, cantores, artistas.  Vários assistem aos programas televisivos de baixo nível, odeiam leitura, não gostam de estudar, usam redes sociais para provocar brigas e discussões.  O atual momento político do Brasil é preocupante...  A intolerância atingiu o ápice.  Muitas famílias, amigos, colegas de trabalho estão com as relações abaladas, por causa das divergências de posicionamento político.  Os defensores da Direita e os da Esquerda não respeitam a democracia. Ambos levaram e ainda levam o debate para o âmbito pessoal. Os problemas do Brasil não serão resolvidos com discussões acaloradas inúteis de esquerdistas e direitistas fanáticos...  Até quando vamos continuar permitindo que o pobre povo brasileiro seja dejeto de um país corrupto e desigual? Vamos arregaçar as mangas em busca de punição severa aos políticos corruptos, reduzir pelo menos 80 % dos seus salários, solicitar desburocratização imediata, investir urgentemente em (tecnologia, ciência, educação), reduzir drasticamente a carga tributária e exigir reforma tributária imediatamente.

Sérgio Lopes (Jornalista, Professor e Especialista em TV, Cinema e Mídias Digitais)

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