quinta-feira, 1 de julho de 2021

Um coração bate no peito dos Professores Contratados

 

A educação é, foi e sempre será desprezada pelos governantes... Desde 1500 até os dias atuais, os governantes nunca priorizam o sistema educacional. As políticas públicas de educação são precárias. As salas de aula estão superlotadas, os equipamentos estão quebrados, os salários são pífios, a exploração do trabalho remoto em tempos pandêmicos é real, a burocracia e a tecnocracia são excessivas... Os políticos afastados do poder adoram criticar o modelo educacional e os gestores empossados não resolvem os problemas... As siglas partidárias fazem promessas mirabolantes, somente na época da campanha eleitoral, tais como: "No meu mandato, nós vamos realizar o concurso”. “Nós vamos implantar a educação integral”. “Nós vamos valorizar o salário dos profissionais da educação". Infelizmente, uma parte considerável de professores acredita nos projetos utópicos. Nas épocas dos pleitos eleitorais, os sindicatos da Educação fizeram ou ainda fazem campanhas para o prefeito ou prefeita sindicalizados. Ademais, quase todos sindicalistas eram ou são filiados aos partidos.  Nas eleições municipais de 2020, alguns candidatos professores reelegeram e outros se tornaram políticos. Contudo quando assumiram, muitos repetiram ou repetem os mesmos erros dos antecessores. Não fizeram ou não fazem nada de inovador, tomaram ou tomam medidas (antipáticas, autoritárias, medíocres) contra os docentes. Na principal cidade da Zona da Mata Mineira, os professores da Rede Municipal de Ensino, sobretudo, os contratados não têm o mínimo de valor. Neste mês de julho, eles não terão direito às férias ou recesso. Serão “acolhidos“ e “obrigados” a participar da formação planejada pela Secretaria de Educação, considerando ao eminente retorno das aulas presenciais nas escolas. Os professores contratados são escravos. Que no peito dos professores contratados... No fundo do peito bate calado. Que no peito dos professores contratados. Também bate um coração. Enfim, os Sindicatos são reféns da classe política brasileira.  Os direitos dos professores estão sendo aniquilados. Vamos celebrar a destruição do magistério! Viva o Lulapetismo! Viva o Bolsonarismo!  Viva a polarização!

Sérgio Lopes (Jornalista, Professor, Especialista em TV, Cinema e Mídias Digitais)


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