O imposto no Brasil é injusto e perverso

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          O cenário atual da política brasileira é vergonhoso, o nome de medalhões como: Michel Temer, Aécio Neves, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Eunício Oliveira, Rodrigo Maia, Romero Jucá, Renan Calheiros, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Gilberto Kassab, Helder Barbalho, Aloysio Nunes, Blairo Maggi, Bruno Araújo, Roberto Freire, Marcos Pereira dentre outros são suspeitos de envolvimento nos escândalos da JBS e Odebrecht. Contudo, esses senhores do regresso não sofreram nenhum tipo de punição e continuam recebendo salários astronômicos e regalias no exercício de suas funções. 

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           Em contrapartida, no dia 16 de junho de 2017, a sofrida e miserável (população brasileira) pagou caro a conta desses patifes... Segundo o portal http://g1.globo.com,o valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano de 2017, alcançou R$ 1 trilhão por volta das 8h da sexta-feira (16), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o mesmo montante foi registrado somente em 5 de julho, o que revela crescimento da arrecadação tributária. Ainda de acordo com o site, a marca de R$ 1 trilhão equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios.

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           O valor pago de R$ 1 trilhão pelo povo brasileiro é comparável aos impostos arrecadados nos países ricos (Estados Unidos, Suécia, Suíça, Finlândia, Japão, Inglaterra). Porém, os benefícios das nações desenvolvidas são convertidos em serviços públicos de qualidade à população... Já no Brasil, no passado, nós pagamos... Na atualidade, nós pagamos... No futuro, nós pagaremos impostos... Até quando vamos pagar tributos com valores exorbitantes para obtermos benefícios e qualidade de vida de países africanos como (Somália, Etiópia, República Democrática do Congo, República Centro Africana, Níger, Zimbabwe)?

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          O sistema brasileiro de arrecadação de imposto é injusto e perverso. Ele exige mais contribuição dos que tem menos renda (população menos favorecida economicamente), justamente os que mais precisam dos péssimos serviços públicos oferecidos pelo governo, os pobres deste país são “obrigados” a aceitar serviços públicos ruins. A classe média também é prejudicada, os representantes dessa categoria pagam altas taxas de impostos e gastam com serviços particulares de (educação, saúde, segurança) para não depender do governo com suas instituições de ensino de baixa qualidade, unidades de saúde de qualidade duvidosa e sistema de segurança perigoso e ineficaz.

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          Não importa a renda do consumidor brasileiro: ganhe um ou 100 salários mínimos mensal, o imposto pago por quilo de feijão ou por uma televisão é o mesmo. No país tropical de políticos corruptos, os impostos diretos, como o IPI e o ICMS, representam quase metade do total do sistema tributário. Por fim, esses impostos incidem sobre os gastos do povo brasileiro na aquisição de bens e serviços, independentemente do nível de renda de quem os adquire. Pobres, ricos ou classe média pagam rigorosamente a mesma alíquota para pagar o carro e a máquina de lavar. Todavia o Leão devora a fração maior das rendas menores.

Sérgio Lopes