terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Meu nome é Enéas

 

Enéas Carneiro surgiu no cenário político brasileira no ano de 1989. Fundou o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), lançou sua candidatura à presidência da República. Sem representação no Congresso Nacional, teve somente duas aparições cotidianas, de 15 segundos, no horário eleitoral gratuito. Suas falas foram fundamentadas na norma, na regra, na ordem, no princípio, na autoridade, na prescrição, na orientação. Continuamente, no fim do discurso utilizou o famoso bordão “Meu nome é Enéas”. Não conseguiu vencer a eleição de 1989, posteriormente, na eleição de 1994, lançou, novamente à presidência. Ficou em 3° lugar, atrás de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.


Em 1998, Enéas disputou pela terceira vez a eleição presidencial, obteve a 4° posição. Na eleição de 2000, disputou o cargo de prefeito, em São Paulo, não foi eleito. No ano de 2002, obteve grande triunfo. Conforme o https://www1.folha.uol.com.br/, Enéas Carneiro, em São Paulo, tornou-se o deputado federal mais votado em 2002, com mais de 1,5 milhão de votos, o que garantiu também mais cinco corregionários do Prona, inclusive Vanderlei Assis, com 275 votos. Contudo, no início do ano de 2006, o Deputado Federal do Prona passou a enfrentar sérios problemas de saúde (pneumonia e leucemia aguda). Enéas tirou a barba, devido ao tratamento. Concorreu à reeleição em 2006, criou o novo bordão “Com barba ou sem barba, meu nome é Enéas”. Foi reeleito, mas infelizmente, morreu no ano de 2007, na cidade do Rio de Janeiro.  


Quem foi Enéas Carneiro? Segundo o https://www.ebiografia.com/, Enéas Carneiro (1938-2007) foi um político, médico cardiologista, físico, matemático, professor e escritor brasileiro. Enéas Ferreiro Carneiro nasceu em Rio Branco, no Acre, no dia 5 de novembro de 1938. Filho do barbeiro Eustáquio José Carneiro, ex-funcionário da antiga Companhia de Navegação Costeira e da dona de casa Mina Ferreiro Carneiro. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar 24 de Janeiro em sua cidade natal. Ficou órfão de pai com nove anos de idade. Com 19 anos mudou-se com a mãe para o Rio de Janeiro para ingressar na Escola de Saúde do Exército e na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, atual UNIRIO, tendo sido aprovado em primeiro lugar nos dois vestibulares. Em 1959 graduou-se como Terceiro Sargento Auxiliar de Anestesia. Passou a trabalhar no Hospital Central do Exército.


Ainda de acordo com https://www.ebiografia.com, em 1962 ingressou no curso de Matemática e Física da Faculdade de Filosofia Ciência e Letras do Estado da Guanabara, atual UERJ. Em 1965 formou-se em Medicina com especialização em Cardiologia. Neste mesmo ano deixou o Exército após 8 anos de serviço, onde recebeu a Medalha Marechal Hermes, tendo realizado mais de 5 mil anestesias. Em 1968 licenciou-se em Matemática e Física. Nesse mesmo ano passou a lecionar Matemática e Física, preparando os alunos para o vestibular. Fundou um curso pré-universitário, onde lecionou Física, Química, Biologia e Português. No ano seguinte, fez o curso de especialização em Cardiologia na Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia, onde foi integrado como assistente. Entre 1973 e 1975, fez o mestrado em cardiologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ainda em 1975, apresentou a primeira versão do curso “O Eletrocardiograma”, que foi ministrado no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Quito no Equador.


A inteligência, a sede de conhecimento, a capacidade de análise crítica, a dedicação ao estudo, a busca de entendimento por diversas áreas do saber humano, a habilidade, o conhecimento avançado, a produção de ideias inovadoras, a análise de informações complexas, a criatividade, a identificação de padrões e tendências, a facilidade de expressar, o conhecimento da língua portuguesa e o compromisso social foram características marcantes do senhor Enéas Carneiro. Figura não compreendida no seu tempo. Enéas não foi da esquerda e nem da direita, mas a terceira via política da época. 


 A clareza é nítida na frase: […] “PSDB e PT e qualquer “P”, sempre estiveram juntos. É falsa a briga entre eles. Agora, se o senhor não aguenta mais ver “menor” abandonado na rua, tóxico, crime, tudo que não presta aumentando e o senhor quer expulsar pra sempre esses patifes do poder, só existe uma opção: 56. O senhor nunca me viu junto de nenhum deles. E comigo, o senhor vai ficar livre de todos eles. […] A decisão é sua. Meu nome é Enéas, 56.” (Enéas Carneiro). O doutor Enéas foi, é e sempre será ícone da política brasileira, verdadeiro defensor da nação, das suas riquezas, da restauração, da Ordem, da Grandeza e da edificação do Brasil.

Sérgio Lopes Jornalista

 

 

 

 

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