segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Um ano sem a matriarca Manoela

 

A Matriarca Dona Manoela Rodrigues de Souza 

No dia 15 de janeiro de 2023, a Dona Manoela Rodrigues de Souza faleceu. Hoje faz 1 ano que a senhora morreu. A saudade é absurda, porém o seu amor permanecerá vivo em nossos corações. Neste 15 de janeiro de 2024, nós nos lembramos com amor e comoção a sua partida, contudo em especial, a vida da senhora. 1 ano desde que partiu, nos deixou com saudades eternas. Sua perda é sentida imensamente. Entretanto, seu brilho, sua sabedoria, sua bondade, sua alegria, seu carinho, sua honestidade, sua compreensão, sua fé continuam a nos orientar. A minha amada vô Manoela, chamada carinhosamente de Manela, nasceu no dia 13 de dezembro de 1927, no Distrito de Santa Barbara, em São João Nepomuceno - MG. Cumpriu com maestria sua passagem pela Terra, jamais fugiu de suas responsabilidades, incessantemente, colocou o bem-estar (do marido, dos filhos, dos netos, dos bisnetos, dos genros e das noras) em primeiro plano. Enfrentou dificuldade financeira e trabalho pesado.

Dona Manoela e os filhos 
Dona Manoela e os filhos 
Aos dezesseis anos, casou-se com Sebastião Rodrigues de Souza (21). O jovem casal foi morar na cidade de Coronel Pacheco – MG, trabalharam em fazendas, a família multiplicou, Manela e o vovô tiveram 12 filhos (Sebastião Rodrigues de Souza Filho – in memoriam, Antônio, Maria José – in memoriam, Maria de Lurdes in memoriam, Maria Célia in memoriam, José Geraldo, Jorge, Elio, Edmar, Walto in memoriam, Rogério, Sandra). O trabalho de (12 horas diárias) como: plantação, colheita; lida com os gados e criação de porcos e galinhas... Ademais, a exploração dos fazendeiros e os péssimos salários não possibilitaram a oportunidade de os filhos da família Rodrigues estudar, eles foram “obrigados” ajudar os pais no trabalho rural.  A vida foi ficando cada vez mais difícil no campo, então, decidiram deixar a roça e mudaram para Juiz de Fora – MG.   Alugou-se uma casa no bairro Manoel Honório e os filhos que já estavam trabalhando lá (Jorge, Elio, Edmar, Walto), também foram morar junto com os pais. O patriarca Sebastião Rodrigues arranjou emprego no Clube D. Pedro II. Nessa nova fase da vida, Dona Manoela e senhor Sebastião moraram em vários bairros de Juiz de Fora. Manela sempre esteve ao lado do marido, e o acompanhou até o seu leito de morte (05/12/1998).

                                                 Dona Manoela com netos e bisnetos 
Dona Manoela com bisnetos 

Dona Manoela com genro e netos 

A viúva Manoela não desistiu da vida, seguiu seu caminho com muita esperança e fé em Deus, tornou-se matriarca da família Rodrigues.  Minha avó superou os obstáculos da vida e deixou imenso legado.  Dona Manoela é amor, é força que motiva as pessoas, é heroína, é amada por todos, é experiência, é educação, é superação, é equilíbrio, é guerreira, é corajosa, é força da natureza., é essência que ilumina, é palavra de conforto, é sorriso, é exemplo de vida, é autoridade que educa, é ser único.  Dona Manoela foi vó amada de 20 netos e bisavó estimada de 13. Foi querida e respeitada por genros e noras. Dona Manoela viveu noventa e cinco anos e nos deixou há 1 ano. O coração de Manela é superior ao universo, e nele vive um amor (verdadeiro, incondicional e infinito). Sorrisos e lágrimas alternaram em seu rosto consumido de preocupação constante. Enfim, a retribuição foi, é e sempre será assegurada, por meio do amor e reconhecimento dos seus entes queridos, e da convicção que fez um trabalho admirável na Terra!

Sérgio Lopes Jornalista

 

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