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Em 1989,
o senhor Enéas Ferreira Carneiro fundou e ocupou a presidência do PRONA
(Partido da Reedificação da Ordem Nacional). A sigla partidária encerrou suas
atividades em outubro de 2006, e logo uniu ao PL (Partido Liberal), criando o
PR (Partido da República). A fusão dos
partidos foi feita para superar as restrições outorgadas pelas cláusulas de
barreiras da legislação eleitoral (que impôs restrições às legendas que não
obtiveram votação superior a 5% em todo o país e pelo menos 2% em nove estados
brasileiros) que fez valer no Congresso Nacional, no ano de 2007... Todavia, o
fundador do PRONA disputou três eleições presidenciais nos anos de (1989, 1994
e 1998). Sendo que no pleito de 1994, obteve 4 671 457 votos, e venceu nomes
famosos e tradicionais do cenário político nacional como: Leonel Brizola (PDT),
Orestes Quércia (PMDB) e Esperidião Amin (PPR).
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No de
2002, foi eleito Deputado Federal pelo estado de São Paulo. Obteve 1.573.642
votos, o maior número na história do Brasil. Em 2006, foi reeleito (desta vez com
387 mil votos) para o cargo que enceraria em 2010. Infelizmente, no dia 06 de
maio de 2007, o Deputado Federal Enéas Carneiro (PR, ex- Prona) morreu na tarde
daquele domingo vítima de leucemia... Enéas fez uma bela carreira política, nas
propagandas partidárias no horário eleitoral gratuito das eleições que
disputou. Sempre teve tempo reduzido para expor suas ideias e projetos. Falava
com muita rapidez e expressava de maneira dilacerante e aos gritos... Criou o
bordão que ficou famoso em todo território nacional: “ Meu nome é Enéas! 56!”. Além disso, fez uso da
Quinta Sinfonia de Beethoven como trilha sonora das propagandas.
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Enéas
e o Prona defendiam o patriotismo e a independência das correntes políticas
brasileiras tradicionais. Algumas propostas relevantes foram: rompimento com
organismos internacionais (Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário
Internacional); triplicar o efetivo das Forças Armadas com o intuito do Brasil
ser respeitado pelas outras nações; fabricação da bomba atômica não com interesses
bélicos, o que levaria ao rompimento com uma série de acordos pacíficos
internacionais, porém com metas diplomáticas e estratégicas; defesa da (ordem,
moral, bons costumes)... Os militantes do Partido da Reedificação da Ordem
Nacional eram considerados nacionalistas, estadistas e patrióticos. Já a maior
parte da imprensa, adversários e críticos reclamavam intensamente que o Prona era
ultranacionalista e de extrema-direita. Contudo, o cenário político das décadas
anteriores até os dias atuais perdeu totalmente a credibilidade...
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| Imagem: SOU NERD - blogger |
Siglas
partidárias como: (PT, PMDB, PSDB, PP, DEM, dentre outras) e nomes famosos
como: Luiz Inácio Lula da Silva, Aécio Neves, Michel Temer, Eduardo Cunha, Sérgio
Cabral, Alcebíades Sabino, Bebeto, Renan Calheiros, José Roberto Arruda, Eduardo
Azeredo, José Serra, Barjas Negri, Humberto Costa, Saraiva Felipe, Alfredo
Nascimento, Valdemar Costa Neto dentre outros foram ou estão envolvidos em
escândalos políticos de corrupção tais como: (Mensalão do DEM, Máfia dos
Sanguessugas, Mensalão do PT, Mensalão Tucano, Operação Lava Jato, Máfia dos
Transportes, Fraude em licitações da Saúde Pública do Rio de Janeiro dentre
outros casos emblemáticos)... Diante de uma nação marcada pelo desvio de dinheiro
público e pela desonestidade dos representantes do povo, o PRONA passa a ser a esperança da política brasileira.
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A líder da sigla partidária Patricia Lima, apoiadores e familiares de Enéas buscaram orientação da Ministra e presidente Cármem Lúcia
do (Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça) para
ativar o partido (PRONA 56) trocando reedificação por reestruturação,
(Partido da Reestruturação da Ordem Nacional). O objetivo é resgatar a
ordem pública e garantir os
direitos do povo brasileiro, bem como aplicar o legado deixado pelo
saudoso
Enéas Carneiro nas nossas ações do cotidiano e na forma que enxergamos o
mundo.
Neste ano de 2017, o objetivo é alcançar 500 mil assinaturas para a
refundação
da legenda a tempo de ter o registro aprovado para concorrer ao processo
eleitoral de 2018. Independente de (orientação sexual, credo e cor), o Partido da Reestruturação da Ordem Nacional
torna-se a esperança do povo brasileiro na construção de um país moderno e de
uma sociedade (justa, livre, democrática, pluralista, solidária e
participativa).
Sérgio Lopes
