sábado, 13 de dezembro de 2025

Honra e Fraude

O sucesso é fruto de  trabalho e dedicação.  Os que conseguem atingir  metas ,   certamente,  passaram ou passam  por  jornada de desafio, equilíbrio,  concentração,  superação.  O triunfo honesto é motivo de alegria.  Por outro,  há meios ilegais e corruptos  para alcançar objetivos.  Os acordos espúrios, as relações com pessoas de moral duvidosa, os atos ilícitos,  as amizades interesseiras,  as  bajulações excessivas podem ser formas de obter vantagens pessoais um tanto quanto  desonestas. No conflito entre  honra e  fraude,  você tem liberdade para seguir o caminho que quiser.  Mas lembre-se de que  a escolha  faz toda diferença na vida. Portanto,  tu és responsável pela decisão. 

                    Sérgio Lopes Jornalista 


 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Império dos Inúteis: Competência Não Entra

Há duas maneiras de “obter” emprego na atualidade: a primeira é se enfiar nos contatos, a patética varinha mágica dos inúteis que trocam dignidade por favores e talento por bajulação. A segunda é o tal do mérito próprio, essa aberração quase folclórica que só dá as caras para os poucos lunáticos que realmente trabalham enquanto o resto da humanidade monta coleção de desculpas dignas de museu. Se você depende de amigos, aceite seu destino: será apenas uma decoração humana programada para agradar, um manequim caro com cérebro de plástico desfilado por mãos alheias, sem voz, sem mérito e sem a mínima vergonha na cara. Se aposta no talento, prepare-se: os aplausos aparecerão arrastados, sem alma e quase pedindo desculpa por existir... E os olhares de desdém vão te lembrar, a cada segundo, que ter a petulância de fazer bem feito é quase uma afronta num mundo devoto ferrenho da própria insignificância. A humanidade cospe no esforço e lambe conveniências. Enquanto uns navegam à deriva no espumado conforto das panelinhas, outros afundam miseravelmente tentando ter competência. O mérito é um fantasma que ninguém vê e poucos suportam. Já o contato é um pavão histérico, cercado por sanguessugas sorrateiras, competindo ferozmente para arrancar, no dente, aquilo que jamais teriam capacidade de conquistar. Um abre portas à força, o outro fecha olhos com desprezo. Você escolhe: arriscar um brilho incômodo ou se dobrar em sorrisos falsos dignos de um servo sem orgulho. No fim, o espetáculo é sádico: o que resolve sangra em silêncio, enquanto o troféu de ouro da incompetência absoluta desfila vitória pisando no seu orgulho esmagado. Bem-vindo ao emprego moderno: um abatedouro de sonhos onde a mediocridade reina soberana e a humilhação é o pedágio para quem aceita ser triturado sem reclamar.

                                 Sérgio Lopes Jornalista


Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

O Ser Essencial que Se Manifesta Depois da Máscara

No momento em que a voz do mundo silencia, a fachada social se desmancha, a máscara das aparências cai, quem são as verdadeiras pessoas?  A obrigatoriedade de simulação dos sentimentos de desapego, estabilidade, satisfação é real na existência contemporânea e, consequentemente, submete-se às vontades que nos foram impostas. Assumimos máscaras artificiais, evitando o julgamento dos outros e omitindo-se perante a própria realidade.  Tornamo-nos cópias do que esperam de nós, buscando agradar ao olhar externo e esquecendo o vazio que nos habita. O véu das aparências protege, porém acorrenta: oculta fraquezas, silencia confissões, oprime a alma. Quando o disfarce se dissolve, sobra o vazio e a necessidade de redescobrir a essência esquecida. Ser fiel à própria verdade é ato de intrepidez, pois significa defrontar o temor do dissentimento. A plenitude da autonomia emerge quando a alma se livra das ilusões. O eu autêntico não busca apreço, almeja a completude do ser. Em conclusão, livre de máscaras, tomamos consciência de que ser suscetível não caracteriza incapacidade, porém a materialização mais genuína do ser humano.

Sérgio Lopes Jornalista


Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

 

 


quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Enéas Carneiro e a Falta de Condições para a Presidência: Uma Reflexão Moderna

 

A declaração do Enéas Carneiro: “Para dirigir um avião exige-se um curso de treinamento, para dirigir uma escola exige-se um diploma, mas para ser Presidente da República não se exige nada?” demonstra uma análise reflexiva da ausência de requisitos obrigatórios para exercer a liderança suprema da República. Enéas contrasta função prática como pilotar uma aeronave ou administrar uma instituição de ensino, ambos demandam competência profissional e qualificação acadêmica. Em relação ao cargo presidencial, mesmo com a dimensão da responsabilidade, não se encontra condições exigidas que asseguram capacidade. O cenário de 2025 é marcado por provações multifacetadas: políticas de amparo social, contexto ecológico, desigualdade social acentuada, atividade econômica, condição de saúde sensível, desvios generalizados, projeto de poder duradouro... O preparo limitado para a função de maior autoridade do Brasil torna-se inconsequente. Além disso, pode afetar a solidez das decisões que envolvem milhões de cidadãos.  Como encerramento, o posicionamento de Enéas mantém-se atual. A chefia do Executivo brasileiro implica seriedade e idoneidade, não falta de critérios objetivos e procedimentos não planejados.

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Quando o Poder Encara a Falta de Alma

 

Homens e mulheres exercem atividades remuneradas distintas, alguns enfrentam dificuldades e desafios. Suportam superiores incompetentes, cumprem jornadas extensas, seguem regras burocráticas, recebem salários pífios.  Contudo, certos profissionais superaram as adversidades e conseguiram cargos melhores.  Como resultado, passaram a ter mais influência.  Infelizmente, muitos assumem a posição de poder; há uma predisposição a mostrar condutas que podem ser vistas como cruéis. Isso pode aparecer de diferentes maneiras, em segmentos variados da vida. No local de trabalho: apadrinhamentos, cobranças fora de qualquer limite, insultos velados. No âmbito das interações humanas: manipulação sentimental, ataques indiretos, autoridade disfarçada de carinho. Na administração pública: arbitrariedades, escolhas sem critério, descaso com a coletividade. Na instituição religiosa: chefes doutrinários usam a fé para dominar, direcionar e punir fiéis. Nos meios de comunicação: vozes midiáticas usam visibilidade púbica para ridicularizar, distorcer fatos, arruinar imagens. Na indústria da persuasão: tirar proveito de fragilidades e explorar medos.  O poder é capaz de desencadear efeitos consideráveis, porém sua expressão requer prestação de contas e uma significativa consciência dos impactos justos e afetivos atrelados.  Nem todos estão capacitados para enfrentar essa obrigação; vários se deixam dominar por fome de poder e vazio emocional, manifestando uma crueldade pura que pode causar ferida eterna. Para criar  organizações humanas mais íntegras e sociais, é fundamental formar líderes que pensem e sintam e, como se não bastasse, é necessária uma preparação consistente, moral e psicológica. Em conclusão, só desse jeito é possível olhar adiante onde se concentra o poder com sensibilidade e consideração.

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Antônio Ermírio e a Crônica da Mentira Política

 


Antônio Ermírio de Moraes foi empresário milionário e liderança incontestável do Grupo Votorantim. Destacou-se nos segmentos de siderurgia, cimento, energia. Além disso, praticou a filantropia altruísta, e sobretudo, na Fundação Antônio Ermírio de Moraes e no Hospital Beneficência Portuguesa. Conduziu iniciativas humanitárias focadas em fortalecer a saúde pública e oferecer serviços adequados para as pessoas mais necessitadas. No ano de 1986, envolveu-se no cenário político, disputou as eleições para o governo de São Paulo, pregando uma administração baseada em técnica, mas terminou sem ser eleito. A trajetória de Ermírio mistura ambição empresarial com discurso social conveniente. Seu legado resume a modernização industrial e a constante primazia da elite no capitalismo nacional.  Varias frases e reflexões foram deixadas pelo empresário, mencionamos a seguinte: “A política é arte de pedir votos aos pobres, pedir recursos financeiros aos ricos e mentir para ambos”. A declaração expõe o jogo sujo como aliança interesseira de hipocrisia fria. Puxa o saco dos indivíduos do lado pobre do jogo e arranca dos que nunca ficam no prejuízo. No intervalo da farsa cospe com o mesmo talento suspeito, ilusão duplicada. É a obra-prima do engano, serve sonho aos de bolsos vazios, colo aos privilegiados. Ao fechar a cortina, só fornece migalha e a velha arte da enrolação, mentira sob medida em qualquer vitrine eleitoral.

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

domingo, 7 de dezembro de 2025

As Frentes de Combate à Ignorância

Na luta contra a ignorância, o esforço e a dedicação são fundamentais.  A busca pelo conhecimento pode dar-se via educação formal: o indivíduo percorre os níveis de ensino (educação infantil, ensino básico, ensino superior e pós-graduação). Na educação informal, o aprendizado ocorre fora da estrutura escolar organizada.  Em outras palavras, alguns fatores são determinantes: a tradição familiar (valores e princípios), o ambiente de trabalho (convivência diária), as experiências pessoais (viagens, desafios), o autoconhecimento (pesquisa, reflexão). E também, a leitura de livros, artigos, jornais e revistas contribui para o desenvolvimento do senso crítico, eleva o conhecimento sobre o mundo, combate à falta de informação...  Além disso, a humildade para reconhecer os próprios limites é uma arma, a capacidade de lidar com a inteligência emocional é outra ..., são fundamentais para reduzir a vulnerabilidade à desinformação.  Por fim, a superação do atraso e do desconhecimento deve constituir uma política pública permanente que priorize, sobretudo, a promoção da empatia e do diálogo.

Sérgio Lopes Jornalista


sábado, 6 de dezembro de 2025

Eles e elas venceram, você também pode

Dois ditos populares:  ' Matar um leão por dia” e “Chegar ao topo é fácil, difícil é manter " fazem sentido na passagem pela Terra.  Os bem-sucedidos passaram por uma jornada.  Provavelmente, enfrentaram desafios, foram persistentes, tiveram paciência, abriram mão de desejos, enxergaram oportunidades no momento adequado, seguiram as pessoas prósperas, deixaram de lado crenças limitantes, eliminaram relações tóxicas, optaram por gastar de forma moderada, fugiram de prestações e cartão de crédito, fizeram aplicações e investimentos financeiros, apostaram no conhecimento e no empreendedorismo, diante disso, são favorecidos economicamente.  Porém, muitos pensam que o êxito dos vencedores da vida foi imediato.  Não, o resultado final é consequência das escolhas, dos relacionamentos, dos ambientes, da maneira de lidar com o dinheiro.  Portanto, quem ainda não alcançou condição financeira favorável.  Repense as atitudes!  Aceite sua realidade! Pare de criticar!  Não inveje os outros!  Corra atrás dos seus projetos!   Você também pode vencer.

                  Sérgio Lopes Jornalista 


sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Semideuses da Irrelevância: A Tragédia da Cultura Brasileira



Gustavo Lima, Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, Zé Neto e Cristiano, Matheus e Kauan, Vítor Augusto (Coringa), Felca, Carlinhos Maia, Neymar Júnior, Ronaldinho Gaúcho, Anitta, Whindersson Nunes, Tatá Werneck, Vinicius Jr, Larissa Manoela, Virginia Fonseca, Maisa, Luciano Huck, Bruna Marquezine, Ludmilla, Zeca Pagodinho, Wagner Moura, Rodrigo Santoro, Deborah Secco, Lázaro Ramos, Gabriel Medina, Marta, Ivete Sangalo, Celso Portioli, Taís Araújo, Xuxa, MC Ryan SP, Mc IG, MC Tuto, Natanzinho Lima, Filipe Ret dentre outros são idolatrados e amados pela maioria do povo brasileiro.  O que eles fazem de relevante para a sociedade? Alguns impactam o modo de agir, os costumes cotidianos e contradições sociais e institucionais.  Valem-se de sua exposição midiática para apoiar causas de impacto, fazer aportes solidários e sensibilizar o público para temas essenciais. Como se não bastasse, muitos semideuses da irrelevância midiática apresentam atitudes medíocres. Trocam bagagem cultural e ideia por superficialidade, e ainda a vendem como se fosse sabedoria suprema. Certos veículos de comunicação enfiam goela abaixo refugo informativo mascarado de seriedade. O grande circo midiático condicionado em desordem, mexerico, intriga, exibicionismo, brigas de palco, drama fabricado reduz o debate sério a trivialidade e transforma cultura em mero entretenimento. Deste modo, sua influência destrói valores mais do que desenvolve educação e manifestações culturais, à luz destes fatos, a cultura se esvazia e se torna fachada... Famosos, personalidades públicas, figuras conhecidas, ídolos midiáticos, estrelas exercem influência dúbia. Certas celebridades promovem cultura e conhecimento através de iniciativas sociais, transformando visibilidade em impacto positivo. Não obstante, várias intensificam a futilidade, o espetáculo e a falta de profundidade. Como resultado, desvalorizam o patrimônio cultural. Mídia e público engradecem essas condutas vazias, transformando tradições em ruínas. Em suma, seu impacto cultural só existe quando há intenção e palco.

                                   Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.                                             

                                                                                             

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Quando a Política Fedida Contamina a Sociedade

 

Alguns políticos problemáticos e fraldas exibem uma coincidência, ambos acumulam sujeira quando permanecem por muito tempo. Autoridades descuidadas ou corruptas agregam imoralidade e práticas ilícitas, destruindo a integridade das instituições e desgastando a confiança popular. Ao passo que a fralda suja incomoda diretamente quem a usa, a “fralda política” infectada fede e envenena a sociedade. Palavras vazias, acordos imundos e falta de transparência contaminam como veneno invisível, deteriorando os alicerces éticos da coletividade. Eleitores que fecham os olhos diante da podridão política carregam a culpa pelo caos que se instala. Renovar políticos incompetentes não é escolha, é varrer a corrupção que infecta a vida pública. A omissão alonga o mau cheiro e convida a sujeira a tomar conta do espaço. Cada gestão desastrosa é um lembrete de que a limpeza ética é urgente e inevitável. Fechar os olhos para líderes nocivos é como usar a mesma fralda podre: fedorenta e destrutiva. Enfim, é hora de atacar a imundície política com rigor, observar cada veneno e expulsar o que corrói. Quem se faz de santo enquanto ignora a sujeira é cúmplice da destruição moral da sociedade.

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

 

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

A Era da Falta de Berço: Um Retrato Moral do Século XXI

 

Em uma nação constituída pela maioria com condições financeiras menos favoráveis, a honra e o caráter ainda estão presentes.  Muitas famílias guardam ensinamentos passados de pais para filhos, na infância aprenderam (respeito, solidariedade, bondade, empatia, humildade, flexibilidade, justiça, autocontrole, amor-próprio, honestidade).  Ou seja, são consideradas pessoas que possuem berço. O perfil do indivíduo de valores passou por situações, circunstâncias, conjunturas. E tornou-se, reiteradamente, ligados aos atributos como dignidade, moralidade e paciência.   O homem ético se evidencia como um paradigma de lógica e virtude. Em contra partida, outros apresentam comportamento inadequado São mal criados, grosseiros, indelicados, desagradáveis. Melhor dizendo, eles não têm berço. Certamente, a existência é marcada por divergências e decepções. A falta de preceitos pode prejudicar a saúde mental, a dificuldade para relacionar, aproximar, interagir, e sobretudo, a concretização de propósitos relevantes na vida. Em conclusão, diante desta possível realidade, o consumo exacerbado, o imediatismo, as vantagens pessoais marcantes no século XXI, ter ou não ter berço, o que é mais viável?  

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

A Indústria da Estupidez Moderna

 

A intolerância, a violência, o preconceito, a desigualdade, a indiferença são reais na atual sociedade. Neste cenário sombrio, imbecilidade torna-se regra. Consequentemente, a estupidez afeta a maioria da população. A Conjuntura Estrutural Preconceituosa (profissionais negros ganham menos e ocupam menos postos de liderança), a depravação das Organizações e Entidades (roubalheira institucional em organizações filantrópicas), o lapso do Sistema de Justiça (caducidade do processo por atraso institucional) podem ser considerados causas da Ignorância das pessoas, da falta de inteligência e do discernimento. O que pode ser feito para a estupidez humana ser superada?   A autossuficiência intelectual e a inteligência questionadora são primordiais para lutar contra a irracionalidade, a promoção da liberdade e do respeito à existência.  A superação da insolência de homens e mulheres requer mais do que lastimar o declínio. Exige autonomia de pensamento, determinação para contestar e competência de ver além das ficções que confirmam a submissão. No tempo em que o desconhecimento for tratado como prática consolidada, com certeza, continuaremos algemados em sintonia com o circuito de vulgaridade integral. Entretanto, em pleno momento em que o cérebro humano fugir das críticas e assumir o papel de definidor do próprio destino... Certamente, acontecerá progresso legítimo. Em síntese, o combate é direto, você escolhe chegar a uma conclusão capaz de expressar ideias com rigor ou ser devorado pelo instante em que a estupidez dita o tom das conversas

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

O Show Patético dos Que Não Raciocinam

 

Quiçá o problema nem seja Direita ou Esquerda, porém suportar certos idiotas é um exercício diário de paciência…, e de prazer secreto em vê-los se afundar sozinhos.  Pronunciam certezas como se fossem leis sagradas, mas cada palavra grita sua própria burrice. Cada discussão é um circo, e eles são os palhaços que aplaudem a própria ignorância. Desfilam por aí emitindo julgamentos como juízes falidos do próprio ego, apedrejando o mundo com a arrogância de quem mal consegue enxergar que suas próprias idiotices são estátuas colossais erigidas para venerar a vaidade patética que os governa. Repetem slogans como carcaças automáticas sem cérebro, iludidos pela própria incapacidade em acreditar que o chiado idiota que produzem é algum tipo de raciocínio. São alto-falantes parasitas da ignorância alheia, criaturas covardes que tremem diante da ideia de pensar por conta própria e se escondem atrás de frases prontas como ratos que confundem lixo com alimento. Não argumentam apenas regurgitam, com orgulho grotesco, a mesma pasta tóxica de burrice que os domina. A presença deles não só destrói qualquer chance de diálogo: ela esteriliza o ambiente, massacra ideias antes que respirem e converte qualquer espaço em um lixão intelectual, onde a ignorância que exalam reina como uma tirana deformada, esmagando tudo ao redor. Tentá-los ensinar é falar ao abismo: nada os toca, tudo se perde. Eles não aprendem, somente exalam ignorância em ciclo eterno. E cada falha que exibem é um espetáculo refinado de ruína, um brilho trágico da incapacidade que ostentam sem perceber. Portanto, pensam ser essenciais; mal passam de incômodos. A lucidez assiste, e eles desabam sozinhos, cegos ao próprio fracasso.

Sérgio Lopes Jornalista

Texto publicado no Blog dos Letrados Desalienados (blogdosletradosdesalienados.blogspot.com), em comemoração aos 10 anos de resistência crítica e literária do espaço criado pelo jornalista Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, dedicado à palavra como forma de consciência, sensibilidade e liberdade.