quarta-feira, 27 de março de 2019

Os senhores das Gerais continuam os mesmos

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Imagem: CHEbola
          No período de 01 de janeiro de 2003 até 01 de janeiro de 2019, os senhores (Aécio Neves, Antonio Anastasia, Alberto Pinto Coelho e Fernando Damata Pimentel) não resolveram a maioria dos problemas de Minas Gerais (saúde, educação, transporte, segurança pública, criminalidade, desemprego e violência).  A maior parte da população mineira foi humilhada e desprezada pelo poder público. Milhões de mineiros não conseguiram emprego... Os desgovernos do PSDB e do PT não contribuíram para o desenvolvimento do estado. Os ex-governadores indicaram seus correligionários e afilhados políticos para cargos públicos, com salários astronômicos...  Durante dezesseis anos, a terra das alterosas perdeu relevância no cenário político nacional. Contudo, em janeiro de 2019, Romeu Zema assumiu o governo de Minas Gerais.  O povo renovou as esperanças, porém os problemas continuam e a crise financeira que assola o estado é pública e notória. Zema será diferente dos outros? 
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Imagem: Digoreste News
          Segundo matéria divulgada pelo https://tribunademinas.com.br/noticias, no dia 08 de março de 2019, ocorrerá seleção pública para o preenchimento de vagas de chefia, direção e superintendências das secretarias e órgãos da administração direta e indireta do Estado de Minas Gerais. Segundo o portal, de acordo com declarações do secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis, estão disponíveis 565 cargos na administração direta – 300 poderão ser supridos ainda neste ano – e cerca de 200 em autarquias e fundações estaduais. Os salários para os cargos variam entre R$ 7 mil e R$ 20 mil. O programa iniciou no dia (11/03/2019) e é intitulado de Transforma Minas. O atual mandatário de Minas vai "fazer diferente"? A indicação de cargos por deputados e a falta de legitimidade vão continuar no governo Zema? As pessoas de Minas Gerais e de todo Brasil podem acessar o https://www.mg.gov.br/transforma-minas/selecoes-abertas, na busca por cargos. Alguns obtiveram a seguinte Informação da plataforma do processo seletivo:
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Imagem: Deputado Rogério Correia

          “Inelegibilidade, agradecemos o seu interesse pela vaga na Superintendência de Proteção Social Básica e Gestão do SUAS do Programa Transforma Minas, mas informamos que você é inelegível para concorrer a essa vaga. Portanto, você não seguirá para as próximas etapas deste processo seletivo. Caso você tenha interesse em outras oportunidades, acompanhe as redes sociais do Governo de Minas Gerais e o site oficial do Transforma Minas”. Muitos interessados em trabalhar para o governo de Minais não conseguiram preencher dados pessoais, habilidades e formações... Foram excluídos do processo seletivo, sendo que vários profissionais são qualificados com (cursos superiores, especializações, mestrados, doutorados, phd , línguas estrangeiras). Qual é a razão da eliminação? Residir no interior de Minas ou fora do estado, é o motivo? Se o pretendente do cargo for de família rica ou filho de deputado, a vaga está garantida? A Inelegibilidade não é para políticos corruptos, carreiristas e caciquistas. É somente para o cidadão qualificado, honesto, trabalhador, humilde, pagador de imposto? Até quando a maldita e velha política mineira vão privilegiar os mesmos personagens de sempre?
Sérgio Lopes (jornalista e professor)


sábado, 2 de março de 2019

O povo brasileiro merece curtir o carnaval?

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Imagem: AltoAstral

          Segundo o site extra.com.br, o carnaval foi trazido pelos colonizadores portugueses e começou a ser festejado na nação brasileira, por volta do século XVII. Conforme o portal, inicialmente, era uma festa chamada Entrudo – um evento mais “bagunçado”, com guerras de água, a farinha e limões de cheiro, e que, muitas vezes, podia ultrapassar o limite da brincadeira e se transformar em algo bem violento – tanto que acabou sendo proibida por volta de 1840. De acordo com o extra.com.br, com a proibição do evento, a festa ganhou ares mais europeus e passou para os salões de baile. Porém nada no mesmo tom que conhecemos agora, já que naquela época até ópera tinha na trilha sonora do carnaval. Ainda de acordo com o site, a coisa só começou a tomar as formas do que conhecemos hoje, com a criação da primeira marchinha, em 1899, por Chiquinha Gonzaga.
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Imagem: Xnxx

          Conforme o site extra, a canção chamava-se “Ó abre alas” e foi feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro. Depois surgiram novos compositores, como Braguinha, Haroldo Lobo e Lamartine Babo, e as marchinhas – e o próprio samba – começou a se popularizar por volta da década de 1920. Daquela época até 2019, o evento espalhou pelos quatro cantos do Brasil e passou a ser prestigiado em todo planeta... Europeus, asiáticos, norte-americanos, latinos..., os gringos vêm amar as mulheres brasileiras e prestigiar as belezas do cenário carnavalesco. Durante quatro dias, o povo bebe, dança, canta e num gesto de despreocupação com o mundo apronta, e muito... Em 1979, o antropólogo Roberto Da Matta lançou o livro “Carnavais, Malandros e Heróis". O autor levantou um tema para reflexão a respeito do carnaval. 
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Imagem: doutrina espirita


          Segundo da Matta, nas festas carnavalescas do nosso país, acontece uma troca de papéis na sociedade. Nas ruas, as pessoas menos favorecidas economicamente viram ricos. E os que tem condições financeiras mais favoráveis posam de pobre – ou, se não o faz, ao menos passa a prestigiar a periferia passando na avenida.  No período de 02 a 05 de março de 2019, os problemas do país como: (miséria, corrupção, falcatrua, violência) são ignorados e milhões de brasileiros só pensam em beber e pular. Esquecem que o sistema político está a um passo do colapso (caos na saúde pública; Reforma da Previdência; habitação; desigualdade social; crise generalizada; desemprego; sistema educacional precário, criminalidade; poluição) são atribulações que assolam o Brasil... Não há preocupação com as questões (políticas, econômicas, sociais, culturais, educacionais, religiosas). Enfim, o carnaval foi, é e sempre será só uma alegoria para retratar a crise brasileira? Ou a gente merece sim o Carnaval?  
Sérgio Lopes (jornalista e professor)








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