Imagem: HuffPost Brasil |
O
senhor Michel Miguel Elias Temer Lulia fez carreira jurídica e acadêmica. Em
São Paulo, exerceu as funções de Secretário de Segurança Pública e Procurador-Geral
do Estado. Escreveu livros e ocupou os cargos de Deputado Federal (PMDB – SP) e
Vice-Presidente da República, nos dois mandatos da presidenta Dilma Rousseff,
no período de 1 de janeiro de 2011 até 31 de agosto de 2016. Atualmente, Temer
é o Presidente da República. Assumiu
interinamente a presidência do país, no dia 12 de maio de 2016, após o afastamento
provisório de Dilma, devido aceitação do processo de impeachment pelo Senado
Federal. Após a conclusão do processo, em 31 de agosto de 2016, Michel Temer
assumiu definitivamente o cargo de Presidente da República, sendo que o término do mandato está previsto para o dia 31/12/2018.
Imagem : Gaúcha ZH |
Do
final de agosto de 2016 até os dias atuais, o governo Temer não conseguiu a
retomada do crescimento da nação. A era Temer está marcada por polêmicas, denúncias
e insatisfação da maior parte da população brasileira. Segundo o site: www.destakjornal.com.br/brasil/politica, o levantamento
realizado pelo Ibope e encomendado pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI), mostra que a popularidade do
governo de Michel Temer (MDB) permanece baixa. Entre mais de dois mil
entrevistados, apenas 5% afirmaram que confiam no presidente, enquanto os que
não confiam são 92% dos entrevistados. Ainda de acordo com o portal, a
avaliação negativa do governo cresceu três pontos percentuais entre as
pesquisas realizadas entre junho e setembro deste ano - de 79% para 82%. O
índice é medido pela quantidade de pessoas que consideram o governo ruim ou
péssimo.
Imagem: Metrópoles |
A taxa de desaprovação sobre o desempenho pessoal do presidente variou de 90% para 92% no período. Além disso, Temer e seus aliados são suspeitos de corrupção. Conforme https://noticias.r7.com/brasil, a delação de Joesley Batista da J&F foi o primeiro escândalo que atingiu Temer, após completar um ano de governo. O presidente havia sido gravado em uma conversa no Palácio do Jaburu com o empresário, que dizia que Temer havia dado aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba. "Tem que manter isso aí, viu", frase dita por Temer a Joesley. O caso andou, a denúncia foi enviada à Câmara dos Deputados, porém foi arquivada. Ainda de acordo com https://noticias.r7.com/brasil, a segunda denúncia, foi em outubro de 2017, o presidente foi acusado de obstruir as investigações da Lava Jato e de integrar uma quadrilha, junto com outros dois ministros Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Imagem: Contra o Vento |
Para
conseguir o apoio necessário para arquivar as denúncias, Temer distribuiu
cargos e liberou recursos de aproximadamente R$ 30 bilhões a políticos da base
aliada. Segundo o https://noticias.r7.com/brasil, Temer
viu alguns dos seus auxiliares mais próximos irem para a cadeia em dois anos de
governo. Foram presos os ex-ministros Geddel Vieira Lima, apontado como dono de
R$ 51 milhões achados em um apartamento; Henrique Eduardo Alves, tido como beneficiário
de propina nas obras da Arena das Dunas (RN); o ex-assessor Rodrigo Rocha
Loures, que ficou conhecido como o "homem da mala", flagrado
carregando R$ 500 mil em propinas pagas pela JBS. Diante das suspeitas de
denúncias e por promover a lenta retomada da economia brasileira, o presidente
Temer tornou -se mais impopular. Após o
dia 31 de dezembro de 2018 (fim do mandato presidencial), as suspeitas de
corrupção e outros escândalos serão retomados pela justiça. Michel Temer não
terá foro privilegiado e poderá ser julgado como qualquer cidadão brasileiro
comum.
Sérgio Lopes (Jornalista e Professor)