Imagem: STICM - |
O Brasil
aboliu a Escravatura e proclamou a República, no final do século XIX. Esses
acontecimentos possibilitaram a substituição da mão-de-obra escrava pelo
trabalho assalariado. Uma imensa
quantidade de imigrantes deparou com uma sociedade que oferecia pouquíssimos
direitos aos trabalhadores. Os estrangeiros que trabalharam no país foram
explorados. A remuneração era baixa, jornada diária de trabalho era de 12 a 15
horas, não tinha direito ao descanso nos (finais de semana e feriados), não
havia contrato de trabalho, as demissões aconteciam a qualquer momento. Além
disso, os empregadores não se responsabilizavam pelos acidentes de trabalho ou
doenças. Os imigrantes conheciam direitos trabalhistas conquistados em suas
nações. Introduziram as sociedades de
auxílio-mútuo e de socorro, que tinha o intuito de apoiar materialmente os
trabalhadores em momentos mais árduos.
Imagem: Memórias da Ditadura |
Depois,
foram concebidas as Uniões Operárias... O advento da Indústria no Brasil
possibilitou a organização de acordo com ramos diferentes de atividade. Surgia
assim o movimento sindical no Brasil... O
presidente Getúlio Vargas (1930 – 1945) subjugou os sindicatos ao domínio do
Estado. Ele criou o Ministério do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) e dos institutos de Previdência Social. A era Vargas foi marcada por
greves de trabalhadores e pela luta sindical.
Na década de 1960, a batalha sindical alcança seu auge, com várias
manifestações grevistas e criação do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT). No
campo, as lutas também se acentuaram com a criação das ligas camponesas, onde
aos poucos desenvolviam os sindicatos rurais. Na década de 1970, o movimento
operário configurou no cenário (político, econômico e social) gerando a criação
da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Partido dos Trabalhadores (PT).
Imagem: Causa Operária |
Sérgio Lopes
Jornalista e professor