domingo, 11 de setembro de 2016

O mal luta contra o mal



               No dia 11 de setembro de 2001, o século XXI estremeceu, o mundo assistiu estupefato o maior atentado terroristas de todos os tempos, nos Estados Unidos. No fim do inferno norte-americano, na manhã do dia 11 de setembro, terroristas islâmicos sequestraram um avião e desviaram sua rota em direção ao “World Trade Center” (um dos prédios mais alto do mundo). No primeiro momento, todos acreditavam que tratava-se de um terrível acidente aéreo, mas não de um ataque planejado. Depois de aproximadamente 20 minutos, outro avião chocou-se contra a segunda torre do WTC, não havia dúvidas que o centro do capitalismo mundial estava sendo vítima de atentados terroristas. Posteriormente, na cidade de Washington D.C, uma terceira aeronave sequestrada foi jogada contra o Pentágono (central de inteligência norte-americana)
               O acontecimento gerou grande repercussão que foi além da morte de milhares de pessoas... As bolsas de valores do mundo entraram em crise; o então presidente George W. Bush fez aprovar o “USA Patriot Act”, que concedeu ao governo a prerrogativa de, numa democracia, poder invadir lares, espionar cidadãos, interrogar suspeitos de espionagem ou terrorismo (inclusive empregando tortura) sem lhes dar direito à defesa ou a julgamento. Os Estados Unidos aliado com as principais potências mundiais promoveram a chamada Guerra ao Terror contra o Eixo do mal que levou à invasão ao Iraque e ao Afeganistão.
Imagem: pcbsc.wordpress.com
               Já passados 15 anos desde o 11 de Setembro de 2011, o Estado Islâmico veio a tornar-se a essencial evocação do terrorismo.  Canadá, principalmente nos EUA, Israel e diversos países da Europa, o sentimento de ódio ou de repúdio em relação aos muçulmanos e ao Islamismo em geral cresceu. O planeta vive em uma complexa rede de reações e contrarreações. As hostilidades contra muçulmanos no Ocidente cresceram assustadoramente, agravadas pela crise migratória. Alguns populistas de direita do continente europeu se beneficiam da islamofobia. Espanha, França, Reino Unido, Bélgica, Turquia, Rússia já foram alvos da ira dos terroristas. Enfim, talvez a justificativa para os ataques esteja associado ao fato de algumas nações europeias serem ícones da filosofia ocidental e ter como bandeiras os valores sociais, a democracia, o igualitarismo, a liberdade — princípios que os terroristas fundamentalmente desprezam e que eles acreditam estarem sendo impostos ao mundo islâmico.
Sérgio Lopes

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