A reflexão de autoria
desconhecida,(“Antes de julgar a minha vida ou meu caráter, calce os meus
sapatos, percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas dores, as minhas
dúvidas, as minhas alegrias...”), possibilita compreender sentimentos, ações,
maneiras, modos, costumes, hábitos, papéis, procedimentos, condutas, práticas, atitudes,
atuações. Bem como, raciocinar de maneira intensa e crítica. Não podemos julgar
ninguém, mas o julgamento tornou-se comum na sociedade, todos adoram opinar. Em
lugar de discernimento, percepção, consideração, aceitação, apoio, comunicação,
milhões de brasileiros optam pelo julgamento imediato e leviano. Apontam equívocos,
focam somente no lado negativo, desvalorizam os outros, desmotivam sempre, não oferecem
ajuda, ficam incomodados com o sucesso alheio, sentenciam por (ciúme, dor de cotovelo,
inveja). Seja no trabalho, na escola, na
família, na religião, na política, no esporte, na cultura..., os falsos
moralistas estão ativos. Fingem ser
padrão de (retidão, integridade, dignidade, honradez, justiça, probidade, decoro,
honestidade, lisonja), porém vivem na (dupla face, falsidade, dissimulação, farsa, pretensão,
fraude, afetação, mentira, dissimulação ética, enganosidade, falsificação, inconsistência).
Alguns usam a “máscara” da política, da amizade, da hipocrisia, da acidez,
sobretudo, da religião. Vários se escondem
atrás dos Templos Religiosos, aparentam ser pessoas bondosas... Contudo,
utiliza a crença intensa na existência de algo para julgar e condenar os seus semelhantes,
oculta suas falhas atrás de versículos e rituais, comporta-se com se fosse “selecionado”
ou “elevado”, protege a crença religiosa com palavras, todavia contradiz com condutas.
Em síntese, os falsos moralistas têm consciência do que é certo, exigem os bons
costumes e a moral, mas no cotidiano não aplica a moral que prega ou considera
exata.
Sérgio Lopes Jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário