Muitos Famosos e anônimos manifestam
predileções políticas e religiosas por meio de participação ou envolvimento em
campanhas eleitorais e defesa de ideal cristão. Porém frequentemente esse “amor
à causa” tem um valor que em breve é custeado pelo pagador de imposto. O
prestigiado (desenhista, humorista, tradutor, escritor, dramaturgo brasileiro),
Millôr Viola Fernandes (1923-2012), pontificou: “Eu desconfio de todo idealista
que lucra com o seu ideal”. No Brasil de 2025, separado entre nacionalistas e esquerdistas,
a declaração de Millôr é realidade... Muitos, ao que parece, apresentam boa-fé,
discorrem sobre equidade, justiça, soberania popular, princípios morais, bom senso…
Contudo, na praxe, utilizam esses valores como fingimento para obter: enriquecimento
com dinheiro público, conseguir cargos, alcançar influência, assegurar vantagens
pessoais e de familiares e amigos. Várias celebridades e pessoas comuns, apoiadoras
dos políticos no período de eleição, estão recebendo a recompensa. Campanhas educativas, publicidade,
conscientização popular de temas relevantes (vacinação, prevenção de DST’s dentre
outros) promovidas pelo Governo Federal foram e ainda são protagonizadas pelos
homens e mulheres conhecidos por toda população. Eles continuam embolsando
cachês generosos, valeu a pena apoiar os meus candidatos... Já os desconhecidos estão atuando em cargos
de indicação política, nas estatais, nos órgãos da administração direta e
indireta da União, nos Estados e nos municípios. Os indicados, frequentemente,
não apresentam as qualificações imprescindíveis para a execução dos respectivos
cargos, a remuneração é acima da média da maioria dos trabalhadores. Há também,
diversos idealistas que gostam de lucrar com a religião. Mesclam fé, convicção,
confiança com interesse por dinheiro. Almejam difundir uma mensagem de esperança, adoração,
redenção ou conversão. Porém na realidade, usam pregação ou exposição religiosa, como forma de angariar recursos
monetários, autoridades, forças, domínios. Em síntese, os que lutam para
defender um ideal (fé, direito, paridade, nacionalismo) no entanto torna-se
rico com isso, quiçá não esteja tão vinculado com o ideal quanto com o próprio proveito.
Sérgio Lopes Jornalista
Hoje o Brasil se declarou que não há políticos. Senado é deputados federais não atuam mais. STF que manda. Urna eletrônica não é segura. Estamos virando uma Venezuela. O que falta pra ser!
ResponderExcluirHá tempos, o nosso país enfrenta adversidades...
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