quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Presidentes do Brasil

 

No período de 1992 a 1994, Itamar Franco exerceu a função de presidente do país, em decorrência do impeachment de Fernando Collor. As execuções fundamentais foram: concedeu a ordem nos instantes de crise, elaborou a sustentação do Plano Real (1994), consequentemente, controlou a hiperinflação, e essencialmente, exaltou a indústria brasileira e protegeu a primazia do Brasil. Alguns erros aconteceram por causa da gestão apontada de transição, com reformas estruturais limitadas, obstáculo de conexão com a maior parte do Congresso e progresso delimitado nas áreas econômicas e sociais.  Em dois mandatos (1995 a 2022), Fernando Henrique Cardoso comandou a nação. As ações primordiais foram: consolidação do Plano Real, concepção da Lei de Responsabilidade Fiscal, processo de privatização de empresas estatais, ascensão da abertura comercial, implementação de políticas fiscais e monetárias. Os atos falhos que marcaram o governo FHC: elevação da dívida externa, excesso de privatizações, alteração polêmica na constituição (aprovação no processo de reeleição em 1997) e persistência do desemprego e da desigualdade social.   Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu o Brasil de 2003 a 2020. A elevação da capacidade produtiva, o investimento em programas sociais (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida), a expansão do acesso à educação, a diminuição da pobreza, a consolidação do mercado interno, a protuberância do Brasil no exterior foram realizações importantes. Lula falhou com esquema de corrupção (mensalão), elevação dos gastos nas despesas em áreas como (saúde, educação, infraestrutura, segurança), melhorias restritas nas reformas (tributária e política). Dilma Rousseff presidiu o país em dois períodos :2011–2014 e 2015–2016 (sofreu impeachment em agosto de 2016).  Os feitos significativos foram permanência de programas sociais, aumento do ensino superior e técnico (Pronatec, Fies, universidades federais), estímulo ao pré-sal e à energia renovável, aprimoramento do salário mínimo, crescimento da inclusão de grupos marginalizados e excluídos. A administração Dilma apontou os seguintes equívocos: revelações chocantes ou comportamentos inadequados dos aliados petistas envolvendo a Petrobras (Operação Lava Jato), desprestígio de (investidores e empresários), gastos públicos excessivos, falta de reformas estruturais, “pedaladas fiscais”, ausência de apoio político, em consequência, processo de impeachment.  De 31 de agosto de 2016 até 31 de dezembro de 2018, Michel Temer assumiu o país, ocorreram realizações pertinentes: aprovação da Proposta de Emenda Constitucional do Teto de Gastos, Reforma Trabalhista, Reformas nos setores (Gás e Petróleo), Lei da Terceirização. Em contrapartida, Temer cometeu erros: ligação em denúncias de corrupção (a delação da JBS), elevação das desigualdades sociais, crise da Segurança Pública, incapacidade de aprovar a Reforma da Previdência. Diante disso, tornou-se um dos presidentes mais impopulares da história. Jair Bolsonaro foi presidente no período de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022. As execuções fundamentais foram:  Reforma da Previdência, implementação oficial do sistema de pix, desestatização e autorização (Eletrobras, rodovias, portos, leilões de petróleo), aplicação de recursos em concessões de (ferrovias, aeroportos, rodovias), elaboração de Programas Sociais:  Auxilio Brasil e Auxílio Emergencial (2020), no decorrer da pandemia.  Bolsonaro cometeu falha no período da epidemia Covid 19, morosidade na aquisição de vacinas contra o vírus, divergências com prefeitos e governadores a respeito das medidas de isolamento. Além disso, com o fim da pandemia, o auxílio emergencial foi finalizado, a pobreza e a fome elevaram. A inflação subiu e a dificuldade de articulação no Congresso foi realidade. O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva iniciou em 1º de janeiro de 2023 até a presente data. As ações essenciais foram: a nação presidiu o G20, agregando efetivamente BRICS grupos de países emergentes que atua como um mecanismo internacional de cooperação econômica, política e social (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a COP, ou Conferência das Partes, encontro anual promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que reúne quase 200 países para discutir e negociar ações globais sobre mudanças climáticas.  Ademais, política de valorização do salário mínimo, reconquista do Bolsa Família com valor aumentado. Lula foi ou é omisso na vulnerável capacidade de administrar, sobretudo, pela complexidade em ratificar medidas no Congresso. Dialogo improdutivo, a população não identifica progresso ou melhorias em áreas econômicas. As situações que prejudicam o bem-estar físico, mental ou emocional dos brasileiros, procriam indefinição do futuro político do presidente Lula.  Em pleno 2025, o país permanece veementemente dividido, essencialmente entre adeptos de Lula e do bolsonarismo, o que transparece nos confrontos políticos, nas (mídias sociais, plataformas sociais) e na conexão entre os três poderes constituídos, os meios de comunicação e a sociedade. Portanto, de 1992 até a atualidade, quem foi o melhor e o pior presidente do Brasil?

                                          Sérgio Lopes Jornalista

2 comentários:

  1. Destes aí. Meu foto foi no Bolsonaro. Não votei nenhum destes que aí está. Vivi tudo isto que você editou. Nunca votei em PSDB E PT. São aliados.

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  2. A democracia brasileira enfrentou e ainda enfrenta desafios.

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