No período de 1992 a 1994, Itamar Franco
exerceu a função de presidente do país, em decorrência do impeachment de Fernando
Collor. As execuções fundamentais foram: concedeu a ordem nos instantes de
crise, elaborou a sustentação do Plano Real (1994), consequentemente, controlou
a hiperinflação, e essencialmente, exaltou a indústria brasileira e protegeu a
primazia do Brasil. Alguns erros aconteceram por causa da gestão apontada de
transição, com reformas estruturais limitadas, obstáculo de conexão com a maior
parte do Congresso e progresso delimitado nas áreas econômicas e sociais. Em dois mandatos (1995 a 2022), Fernando
Henrique Cardoso comandou a nação. As ações primordiais foram: consolidação do
Plano Real, concepção da Lei de Responsabilidade Fiscal, processo de
privatização de empresas estatais, ascensão da abertura comercial,
implementação de políticas fiscais e monetárias. Os atos falhos que marcaram o
governo FHC: elevação da dívida externa, excesso de privatizações, alteração
polêmica na constituição (aprovação no processo de reeleição em 1997) e
persistência do desemprego e da desigualdade social. Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu o Brasil
de 2003 a 2020. A elevação da capacidade produtiva, o investimento em programas
sociais (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida), a expansão do acesso à
educação, a diminuição da pobreza, a consolidação do mercado interno, a
protuberância do Brasil no exterior foram realizações importantes. Lula falhou com
esquema de corrupção (mensalão), elevação dos gastos nas despesas em áreas como
(saúde, educação, infraestrutura, segurança), melhorias restritas nas reformas
(tributária e política). Dilma Rousseff presidiu o país em dois períodos :2011–2014
e 2015–2016 (sofreu impeachment em agosto de 2016). Os feitos significativos foram permanência de
programas sociais, aumento do ensino superior e técnico (Pronatec, Fies,
universidades federais), estímulo ao pré-sal e à energia renovável, aprimoramento
do salário mínimo, crescimento da inclusão de grupos marginalizados e excluídos.
A administração Dilma apontou os seguintes equívocos: revelações chocantes ou
comportamentos inadequados dos aliados petistas envolvendo a Petrobras
(Operação Lava Jato), desprestígio de (investidores e empresários), gastos
públicos excessivos, falta de reformas estruturais, “pedaladas fiscais”, ausência
de apoio político, em consequência, processo de impeachment. De 31 de agosto de 2016 até 31 de dezembro de
2018, Michel Temer assumiu o país, ocorreram realizações pertinentes: aprovação
da Proposta de Emenda Constitucional do Teto de Gastos, Reforma Trabalhista, Reformas
nos setores (Gás e Petróleo), Lei da Terceirização. Em contrapartida, Temer cometeu
erros: ligação em denúncias de corrupção (a delação da JBS), elevação das
desigualdades sociais, crise da Segurança Pública, incapacidade de aprovar a
Reforma da Previdência. Diante disso, tornou-se um dos presidentes mais
impopulares da história. Jair Bolsonaro foi presidente no período de 1º de
janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022. As execuções fundamentais foram: Reforma da Previdência, implementação oficial
do sistema de pix, desestatização e autorização (Eletrobras, rodovias, portos,
leilões de petróleo), aplicação de recursos em concessões de (ferrovias,
aeroportos, rodovias), elaboração de Programas Sociais: Auxilio Brasil e Auxílio Emergencial (2020), no
decorrer da pandemia. Bolsonaro cometeu
falha no período da epidemia Covid 19, morosidade na aquisição de vacinas contra
o vírus, divergências com prefeitos e governadores a respeito das medidas de
isolamento. Além disso, com o fim da pandemia, o auxílio emergencial foi
finalizado, a pobreza e a fome elevaram. A inflação subiu e a dificuldade de articulação
no Congresso foi realidade. O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva
iniciou em 1º de janeiro de 2023 até a presente data. As ações essenciais foram:
a nação presidiu o G20, agregando efetivamente BRICS grupos de países emergentes
que atua como um mecanismo internacional de cooperação econômica, política e
social (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a COP, ou Conferência
das Partes, encontro anual promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU)
que reúne quase 200 países para discutir e negociar ações globais sobre
mudanças climáticas. Ademais, política
de valorização do salário mínimo, reconquista do Bolsa Família com valor
aumentado. Lula foi ou é omisso na vulnerável capacidade de administrar, sobretudo,
pela complexidade em ratificar medidas no Congresso. Dialogo improdutivo, a população
não identifica progresso ou melhorias em áreas econômicas. As situações que prejudicam
o bem-estar físico, mental ou emocional dos brasileiros, procriam indefinição
do futuro político do presidente Lula. Em
pleno 2025, o país permanece veementemente dividido, essencialmente entre adeptos
de Lula e do bolsonarismo, o que transparece nos confrontos políticos, nas (mídias
sociais, plataformas sociais) e na conexão entre os três poderes constituídos,
os meios de comunicação e a sociedade. Portanto, de 1992 até a atualidade, quem
foi o melhor e o pior presidente do Brasil?
Sérgio Lopes Jornalista
Destes aí. Meu foto foi no Bolsonaro. Não votei nenhum destes que aí está. Vivi tudo isto que você editou. Nunca votei em PSDB E PT. São aliados.
ResponderExcluirA democracia brasileira enfrentou e ainda enfrenta desafios.
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