Ele é responsável pela gestão da carreira profissional do jogador de
futebol. Fazem as negociações dos jogadores com os clubes, negociam com os
patrocinadores, prestam assessoria de imprensa e jurídica. Contudo, os
empresários sofrem críticas de muitos e são acusados de “esquemas”, “propinas”,
favorecimento aos filhinhos de papai para ingressar nas equipes tradicionais. O
comando do futebol brasileiro está nas mãos da CBF (Confederação Brasileira de
Futebol). As vinte e sete federações estaduais de futebol responsáveis pelos
campeonatos estaduais são subordinadas e subservientes a CBF. Há quatro anos, o
faturamento foi surreal. Segundo o site https://epoca.globo.com,
as 27 federações estaduais em 2015, arrecadaram R$ 144,8 milhões.
Os responsáveis foram os cartolas que não chutam uma bola, não pagam
salários de atletas, nem constroem e mantém estádios, mas detêm o monopólio
sobre o futebol. Não existe partida oficial sem o aval de federações e da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Os anos passaram e os lucros são espantosos. De acordo com https://blogs.oglobo.globo.com,
a CBF fechou o seu balanço de 2018, registrou faturamento de R$ 668 milhões
(ante R$ 590 milhões no ano anterior) e lucro de R$ 52 milhões, R$ 1 milhão a mais do
que em 2017. A Rede Globo detém o
monopólio de transmissão dos jogos do futebol nacional. A emissora toma medidas
autoritárias. Dificultam a justa concorrência, determinam horários ridículos às
partidas, usam de modo exclusivo as transmissões e imagens, diminuem as organizações
responsáveis por comandar o futebol. Por fim, a CBF e a Rede Globo promovem uma
perfídia ao futebol, ao torcedor e ao telespectador. Além de desprezar e
desvitalizar preceitos flexíveis relevantes na sociedade civil.
Sérgio
Lopes (Jornalista e Professor)
Nenhum comentário:
Postar um comentário