A bajulação nunca será um caminho para conquistas

"Há Vagas,não há vagas: o posto de puxa-saco nunca fica vago. Sempre existe um novo Curriculum a avaliar".

Renata Pereira                

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"Falta de dinheiro é ruim porque obriga você a fazer concessões, puxar saco de quem você despreza, engolir sapo, aguentar gente chata." (Silvio de Abreu)

          Eles e elas estão em todas as partes do estado de Minas Gerais, do Brasil e do mundo. Nas Instituições de Ensino (pública e particular) de educação básica, alguns profissionais não fazem o mínimo de esforço e passam a maior parte do dia de trabalho bajulando (o Diretor, o Vice-diretor, o Secretário de Educação) com intuito de levarem vantagens. Nas faculdades de (Jornalismo, Letras, Pedagogia, Medicina, Direito, Fisioterapia, dentre outras), alguns acadêmicos não aproveitam a oportunidade de obter conhecimento no Ensino Superior.
"Quem nasceu com o Dom de puxar o saco, não precisa nem fazer faculdade para crescer profissionalmente" (Lucivalda Alves)

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          Preferem endeusar seus (coordenadores e docentes) com o objetivo de conseguir os melhores estágios e oportunidades dentro dos cursos. Nas áreas do (comércio, indústria, saúde, transporte, segurança pública dentre outras), muitos colaboradores consolidam suas carreiras marcadas pela incompetência e baixa produtividade. O motivo principal é que estes especialistas concentram, quase que única e exclusivamente, no atendimento dos desejos, anseios e necessidades do seu chefe, e não naquilo que a equipe e a organização esperam de um bom profissional.

          Contudo, o meio político é o mais sujo e enojado. Tanto nas grandes como nas pequenas cidades espalhadas por todo território nacional, milhares de pessoas de diferentes níveis de instrução juntam aos políticos (prefeitos, vereadores, deputados, senadores, ministros). Na esmagadora maioria das vezes, uma grande quantidade de indivíduos aproxima do meio político para tirar vantagens, eles integram ao cenário político pelo fato de terem fracassado na vida profissional.  São considerados indivíduos que não tiveram uma carreira com brilho naquilo que faz... Eles têm a intenção de conseguir altas remunerações, constituírem um estilo de vida fácil e agradar a todo custo seu amado político... 

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          Diante desta triste realidade vivida no cotidiano do brasileiro, podemos refletir a respeito do (puxa-saco, amarra-cachorro, capachão, baba-ovo, lambe-bota, bajulador). Estes termos referem as pessoas que “venceram na vida”, figuras medíocres, bajuladoras, carreiristas e democráticas. Além disso, uma de suas características principais é o imediatismo. Eles têm como meta uma rápida ascensão profissional – ainda que venha a encontrar dificuldades em se manter nessa posição depois – e pode dificultar o acesso de outras pessoas ao seu superior, por desejar ser visto como o colaborador principal. 

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          Podem aproveitar da proximidade com o superior para desqualificar os colegas que vê como possíveis ameaças. Se necessário, sempre puxam o tapete dos outros. Enfim, o critério para a promoção e valorização deve ser a meritocracia, ou seja, o reconhecimento de acordo com a performance e os resultados subsequentes. Quando uma empresa premia de alguma forma um profissional por causa da conduta de bajulação, corre o perigo de desestimular outros colaboradores que sejam tão qualificados ou mais do que o colega

Sérgio Lopes