As aparências enganam

Quantas pessoas demonstram felicidade, mas, no fundo, são deprimidas, fúteis, vazias, infelizes? Quantos parecem levar uma vida luxuosa posto que estão endividados ou apresentando para os outros aquilo que não é realidade deles? No cotidiano de nossas vidas, encontramos com pessoas que vivem no mundo da hipocrisia. Além disso, são individualistas, egocêntricos, soberbos, intolerantes, indelicados, covardes, insensíveis, fanáticos, moralistas. Muitos gostam de ostentar roupas caras, relógios, automóveis, celulares de última geração, baladas, cursos, diplomas, títulos... Alguns são ricos e podem comprar o que deseja. Outros não têm onde cair morto,  não possuem R$ 10 no bolso, ficam sempre na vontade de consumir. Com dinheiro ou sem dinheiro, eles são alucinados por bens materiais, porém são extraordinariamente vazios , angustiados, deprimidos , sem propósito.

Seja no trabalho, na família, na universidade, na rua, nas relações de amizade, em qualquer ambiente, constantemente, acharemos homens e mulheres com esses atributos. Muitos ignorantes se deixam levar, somente, pela aparência, ar, aspecto, exterior, exterioridade, figura, imagem e look das pessoas.  Há casos em que muitos indivíduos vestem impecavelmente e com elegância, todavia são farrapos de espírito. Há também os que não têm (camisa, calça, blusa), vestem pessimamente..., mas são pessoas amáveis, afetuosas e benevolentes.   Enfim, jamais devemos julgar as pessoas pela aparência. Aprenda definitivamente! A cara feia e fechada nem sempre significam mau caráter, diabo em figura de gente, má índole, sujeito ruim, marginal, pilantra. Tal qual, os sorrisos fáceis não podem ser considerados piedosos, caridosos, compassivos, altruístas, generosos, bondosos.

Sérgio Lopes Jornalista